Fechamento 11:44 – 22/10/01
22 de outubro de 2001
Publicidade estimula vacinação contra aftosa no Tocantins (TO).
24 de outubro de 2001

Começa hoje a segunda etapa da vacinação antiaftosa em Goiás

Começa hoje a 2ª etapa da vacinação antiaftosa em Goiás. Segundo o secretário de Agricultura, Leonardo Vilela, o calendário foi antecipado para que os produtores tenham um prazo maior para a imunização dos animais. A venda de vacina contra a febre aftosa está liberada a partir de hoje em todo o Estado. É o início da segunda etapa de vacinação deste ano, que vai até o dia 30 do próximo mês.

O diretor de Defesa Agropecuária da Agenciarural, Hélio Lourêdo da Silva, acredita que o índice de vacinação desta segunda etapa deva superar o da primeira, realizada em maio, quando chegou a 97,39%. O rebanho estimado para vacinação é de cerca de 20 milhões de reses. Este é o terceiro ano consecutivo em que o calendário oficial, de 1º a 31 de maio, na primeira etapa, e de 1º a 30 de novembro, na segunda, é antecipado. Com isso, os produtores ganham mais tempo para providenciar a operação.

A exemplo das outras campanhas, quem não vacinar os animais no prazo oficial pagará multa de 5 Ufirs (em torno de R$ 5,32) por cada animal, valor que dobra para reincidentes, além de o produtor não poder transitar com os animais nem comercializar leite ou carne. Em alguns casos, a propriedade pode até ser interditada.

Este ano, as vendas de vacina serão monitoradas de sete em sete dias, até o término da campanha. Com esse acompanhamento, será possível prevenir contra a eventual falta do medicamento, com a transferência de estoques para os locais onde a demanda for maior do que a oferta.

Ao contrário do que vem sendo feito até agora, a Agenciarural não vai esperar a remessa das notas fiscais pelos revendedores e o próprio produtor é que terá de entregar as notas nos escritórios da agência do município de origem da propriedade, informando a composição do rebanho (quantidade de cabeças), até 15 dias após realizada a vacinação. O objetivo é recadastrar todas as propriedades que trabalham com pecuária em Goiás. Essa medida, explica Hélio Lourêdo, é exigência da legislação federal e vai possibilitar maior controle sobre a cobertura vacinal, além de facilitar os trabalhos da operação-arrastão, quando são identificadas as propriedades que deixaram de vacinar o gado e cujo rebanho é submetido à vacinação compulsória.

Fonte: O Popular (GO), adaptado por Equipe BeefPoint

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