O projeto que cria um novo sistema de rastreamento de gado foi aprovado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Ele será enviado à Mesa Diretora e deve ser votado em regime de urgência.
O projeto que cria um novo sistema de rastreamento de gado foi aprovado pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Ele será enviado à Mesa Diretora e deve ser votado em regime de urgência.
Segundo notícia do Valor Econômico, o projeto de oito artigos acaba com o Sisbov e simplifica as regras. A identificação do animal será feita com marcas a fogo, tatuagens ou chips eletrônicos. “Essa farra de brincos está proibida”, avisou o relator do projeto, Abelardo Lupion (DEM-PR).
Para garantir a sanidade serão suficientes a atual guia de trânsito animal (GTA) e inscrição no Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Além disso, será obrigatória a emissão de nota fiscal, agora permitida diretamente aos pecuaristas, sem intermediação de secretarias estaduais. “Fizemos uma coisa simples, pé no chão e factível. Tudo isso já é costume, já é feito pelos pecuaristas”, destacou.
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Espero que essas mudanças venham acabar de vez com as dúvidas que ainda restam da rastreabilidade, e a credibilidade necessária que o programa tem que ter tanto para o pecuarista quanto para o frigorífico, fornecendo assim um produto livre de qualquer indagações que venham aparecer.
Espero que aqueles que acreditaram no primeiro Sisbov e no segundo Sisbov, não sejam castigados agora com um terceiro Sisbov.
Os que vêm cumprindo as determinações do governo até agora, têm que ser poupados de novos planos mirabolantes e dos gastos decorrentes.
Qualquer simplificação é bem vinda, desde que não traga novas exigências e novos gastos.
São lamentáveis as idas e vindas do governo em todos os sentidos. A cada quatro anos inventam-se novas exigências para levantamentos topográficos, novas exigências ambientais, etc., etc.
Como o produtor não pode emitir dinheiro e aumentar impostos como o governo faz, tem que ser respeitado.
Espero que novamente não confundam rastreabilidade com identificação individual dos animais.
Que não nos obriguem novamente a um número de manejo não sequencial (por propriedade), com mais de 4 algarismos, a quantidade de erros de leitura e transcrição com 4 algarismos atinge de 3 a 5%, em um ambiente controlado para cada um dos envolvidos, imagine com 6 como os atuais.
Que antes de elaborar leis e regras, visitem várias propriedades, em vários estados, com diferentes níveis tecnológicos, para enfim produzir leis e regras para cada um deles, de tal forma que possam efetivamente serem cumpridas.
Que dentro da variedade de manejos existentes, se criem diferentes níveis de certificação para atender os diferentes mercados (exportação, e interno).
Não é muito inteligente a proibição de também identificar os animais com Brincos. O problema nunca foi o Brinco, e sim os grupos que se beneficiaram com sua obrigatoriedade.
Pergunta: Onde estavam os atuais parlamentares que permitiaram os desmandos que vigoravam até bem pouco tempo? Porque somente agora a indignação com tais regras?
Continuam os mesmos de sempre. O grande culpado é o Brinco.
1-O projeto que cria um novo sistema de rastreamento de gado será feito com marcas a fogo, tatuagens ou chips eletrônicos.
2-Isso já é costume, já é feito pelos pecuaristas.
3-Para garantir a sanidade serão suficientes a atual guia de trânsito animal (GTA) e inscrição no Serviço de Inspeção Federal (SIF).
4-Além disso, será obrigatória a emissão de nota fiscal, agora permitida diretamente aos pecuaristas, sem intermediação de secretarias.
5-Fizemos uma coisa simples, pé no chão e factível?
Sr. Abelardo Lupion, seria mais interessante e honesto classificar em:
1- quem quer fizer rastreabilidade – faça bem feito
2- quem não quer fazer – faça desse jeito
Acredito na eficiência do velho SISBOV da mesma maneira que acredito nesse “novo sistema de rastreamento”
Vamos brigar para sermos melhores. Concordo que nosso gado é saudável, mas vamos aprimorar o processo de rastreabilidade, provar que somos organizados, que registramos nossos procedimentos, que adotamos padrões de produção, que os animais são rastreados, etc. Nós somos muito bons, os melhores, sabemos fazer.
Tenho medo de voltar a assistir TV preto e branco, comprar máquina de escever, voar de DC3, comprar um fusca 0KM, fotografar com uma Olimpus Trip 35, comprar um LP dos Pholhas.
Os pecuaristas de Dom Pedrito/RS, liderados pelo Sindicato Rural do município estão de pleno acordo com este novo projeto. Estamos indignados com o atual SISBOV, inexequível com a tal identificação individual em pecuária extensiva de escala.
Outras questões como exigência de propriedades absolutamente contíguas para a certificação ERAS e a questão de que animais em feiras, quando não comercializados e que retornem as propriedades devam ser rastreados novamente tornam o atual sistema complexo e Surreal.
Quem realmente conhece a realidade da pecuária de corte extensiva e não é burocrata de escritório, sabe das dificuldades que o atual SISBOV ocasiona.
Atenciosamente,
Espero que de uma vez por todas consigam implantar um sistema de rastreabilidade que não penalise quem acreditou no Sisbov desde o seu início, como o que está acontecendo no momento.
Espero que a simplicidade seja real e factível e que a mesma não assuste os burocratas que até agora “mandaram” no sistema de rastreabilidade.
Tomara que o novo modelo venha despojado de segundas intenções e atenda as necessidades de todos os elos da cadeia.
Que absurdo. A UE já sabe deste projeto inovador e revolucionário?
Vai ser bom para tentar abaixar a carne no mercado interno, já que diminuiremos as exportações graças ao Sr. Lupion.
É melhor parar com os comentário por aqui, tem certas notícias que nem merecem comentários.
Qualquer alteração da legislação do SISBOV só servirá para tumultuar a relação produtor, industria, orgãos fiscalizadores e importadores da carne brasileira. Quem dita normas são os compradores, além de afetar a nossa credibilidade em nivel internacional.
Acredito no sistema de rastreabilidade simplificado onde a propriedade recebe um aval de boas condutas sanitárias! Sem essas cobranças “despropositadas” da UE, de registros de insumos nos livros que ao meu ver não garantem em nada a sanidade pois o papel aceita tudo.
Devemos criar um sistema fácil e ágil usando os recursos tecnológicos disponíveis no mercado, o chip. A nossa rastreabilidade ainda está na “fase da cartilha”, onde temos que transcrever todas as movimentações a mão em um livro inspirado no “mobral”. Deveria ser asssim: abateu, transferiu, vende , confinou, semi confinou, etc.
Simplificando o SISBOV liberamos o produtor a fazer oque sabe de melhor que é produzir com qualidade e quantidade!
Atualmente este calvário (SISBOV) de anotar tudo manualmente está sempre sujeito a erros de transcrição que ora ou outra vem desclassificando todo o trabalho bem feito em toda propriedade. Em se adotar um modelo mais simples, diminuiremos o já mal propalado custo Brasil, com a diminuição da rede de profissíonais responssáveis pela fiscalização e estaremos atendendo a mais nobre e justa que é a exigência do mercado, segurança alimentar.
Porém tenho algo a salientar a mais de 3 décadas nossos bovinos nunca geraram problemas sanitários a população do velho mundo protecionista.
Aproveitando este espaço peço o fim da farra das certificadoras e do Ministério, não aguento mais ajustar minhas propriedades a este Sisbovmutante e nem mais pagar taxas sem obter resultado dinanceiro algum.
Sr. Lupion, o sr. teve a curiosidade de apresentar esse seu projeto para algum membro da UE? Tente, quem sabe eles gostam desse seu projeto, ai eles até poderiam te ajudar! Mas mudar as regras para depois lá na frente eles barrarem? Ai fica dificil sr Lupion, pelo o jeito o sr. pode ter dinheiro para ter gado, mas experiência com gado o sr. não tem!
A “reinvenção da roda” só podia vir dos nobres políticos brasileiros mesmo. Cada local do mundo tem um problema, o nosso se encontra em Brasília.
Boa sorte para nós!
Deputado Lupion,
É Lamentável o projeto de vossa excelência, acredito que esta matéria foi elaborada sem conhecimento do sistema de certificação de Produtos e muitos menos sem conhecer o sistema de rastreabilidade que vem se arrastando para ser implantado no Brasil.
O correto é trabalharmos para implantar o sistema de uma vez em nosso pais, pois já sabemos que a UE, jamais vai abrir mão da identificação de 100% dos animais, e também não vai abrir mão da certificação do sistema produtivo ( leia-se Global Gep ) dentre outros, e cada vez mais os paises importadores exigem qualidade e garantia de origem alem do bem estar animal.
O processo de certificação de produtos vegetais esta a todo vapor e o sistema de certificação de propriedades e rastreabilidade de bovinos, continua a passos lentos, precisamos é acelerar a implantação do Sisbov, E fazer o que tem que ser feito, e o Brasil têm outras prioridades urgentes para serem resolvidas, neste momento é importante deixar a cadeia produtiva de bovinos e bubalinos se organizar para crescermos no mercado internacional e garantirmos a posição de maior exportador de carne do mundo, com a carne de melhor qualidade do mundo, para agregar valor à produção
Para exercer maior controle da produção de carne, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) dispõem do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). Atualmente, existem milhares de propriedades brasileiras estão cadastradas e mais de 12 milhões de animais registrados neste sistema.
A rastreabilidade é uma importante ferramenta que monitora o animal desde o seu nascimento até o abate,
A adesão ao Sisbov é voluntária. No entanto, produtores que pretendem vender aos mercados que exigem o controle de rastreabilidade da carne como, por exemplo, a União Européia, deverão ser, obrigatoriamente, certificados pelo Serviço.
A certificação é concedida por empresas que verificam o cumprimento dos procedimentos pelos produtores, previstos no sistema. Essas empresas são auditadas permanentemente pelo Mapa.
Para se cadastrar no Sisbov, o produtor deve cumprir uma série de exigências. Entre elas, informar dados como a identificação do rebanho no órgão estadual de defesa sanitária, o CPF, a inscrição estadual do estabelecimento, além de preencher o termo de adesão. Depois, o produtor deverá escolher uma dentre as certificadoras credenciadas pelo Mapa para realizar o rastreamento do rebanho.
Vamos trabalhar, seguir em frente sem retroceder o processo.
Reforço a indagação dos colegas acima.
O que se propõe, foi anteriormente combinado com os nossos importadores?
Estamos na metade do segundo tempo, com o placar desfavorável e mesmo assim, querem mudar a regra do jogo e o que é pior, “sem combinar com o adversário”.
O mais interessante disso tudo é que segundo os próprios comissários da UE, eles nunca exigiram nenhum modelo de rastreabilidade para o Brasil e, o que está em prática foi proposto por nós mesmos!
Para a publicação da IN 17 de 13 de julho de 2006, passamos praticamente um ano inteiro discutindo com todos os elos da cadeia produtiva da pecuária de corte, como técnicos do MAPA, Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Animal, CNA, SRB, certificadoras, indústrias e, inclusive com líderes políticos.
Precisamos por um basta nessa onda de “puxões de orelhas” que temos tomado, vindos da UE, por promessas não cumpridas e reconhecimento da nossa incompetência na condução dos nossos próprios problemas!
Mais uma vez, nossos políticos aproveitam a oportunidade de estarem na mídia, para serem lembrados (é claro!) e, sem conhecimento nenhum da questão, bombardeiam os meios de comunicação com projetos mirabolantes e fantasiosos com um único fim: as urnas.
Felizmente a pressão de demanda pela carne, no momento, é fortíssima, e isto ajuda a luta para sepultar o delirante SISBOV. Construiremos um novo modelo de trace-back, no qual todo pecuarista possa ser incluído sem dificuldade.
Este modelo, como já dissemos antes aqui no BeefPoint, já existe há décadas, com GTA, marca do criador, nota fiscal, SIF no abatedouro, declaração do proprietário que não usou e nem usa substâncias proibidas.
Chega de palpiteiros, deixem-nos trabalhar.
SISBOV? Não brinco mais!
Realmente, a marca a fogo é um avanço notável, mas partindo de politicos Brasileiros o que podemos esperar. Ainda bem que na industria automobilistica eles não se metem, se não, iriam inventar o carburador.
Vamos trabalhar que ganhamos mais.