Comissão Européia destinará quase US$ 60,7 milhões para erradicação

A Comissão Européia já decidiu as ajudas financeiras destinadas aos programas de erradicação de doenças veterinárias e de prevenção de zoonoses durante 2004. Uma das novidades deste ano é que foram aprovados programas apresentados pelos países que passarão a fazer parte da União Européia (UE).

No total, foram aprovados 68 programas, que cobrem dez enfermidades. O financiamento da UE supõe 50% dos orçamentos aprovados. O aporte total da UE será de 51,89 milhões de euros (US$ 60,41 milhões), valor bem maior que o aprovado em 2003, que chegou a 37,85 milhões de euros (US$ 44,06 milhões) e o de 2002, 40,5 milhões de euros (US$ 47,15 milhões).

Devido à grande importância dada pela Comissão para a segurança alimentar e proteção ao consumidor, a maior parte dos recursos será destinada às enfermidades animais que podem ser transmitidas aos humanos – zoonoses -, como é o caso da tuberculose, da brucelose, da raiva e da salmonela.

Mais da metade do fundo – 29 milhões de euros (US$ 33,76 milhões) – será destinada à erradicação de brucelose ovina-caprina e bovina. Esta doença provoca a chamada febre de Malta nos seres humanos – a UE apresentou 1778 casos em 2001 -. Um quarto do fundo será destinado à luta contra a tuberculose bovina e 4,4 milhões de euros (US$ 5,12 milhões), à erradicação da raiva.

Outras doenças, como peste suína clássica e africana, doença de Aujesky e enfermidade vesicular suína, também serão incluídas nos programas de erradicação. Além disso, será dada continuidade aos fundos para a doença da língua azul, em programas que serão aplicados na Espanha, na França e na Itália.

Com relação aos programas de controle e prevenção de salmonelose, serão financiados sete programas (cinco em estados membros e dois em países candidatos), com um fundo total de 2,4 milhões de euros (US$ 2,79 milhões).

Os países candidatos a entrar no bloco europeu que contam com um ou vários programas aprovados são Hungria, Polônia, Lituânia, Letônia, Eslovênia, República Tcheca, República Eslovaca, Malta e Chipre.

Fonte: Agrodigital, adaptado por Equipe BeefPoint