Uma comissão de representantes dos setores público e privado vai estudar e propor medidas para garantir à União Européia (UE) que a carne rastreada exportada pelo Brasil, por intermédio da cota Hilton (5 mil toneladas), é procedente de bovinos cadastrados no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) alimentados com pasto e vegetais não processados.
Uma comissão de representantes dos setores público e privado vai estudar e propor medidas para garantir à União Européia (UE) que a carne rastreada exportada pelo Brasil, por intermédio da cota Hilton (5 mil toneladas), é procedente de bovinos cadastrados no Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) alimentados com pasto e vegetais não processados. Segundo informações da assessoria de imprensa do Mapa, a decisão foi tomada ontem, durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina.
“Essa é uma exigência feita pela União Européia”, explicou o secretário-executivo da câmara, Kepler Euclides Filho. A comissão deve apresentar suas propostas em algumas semanas. A próxima reunião ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina está marcada para 24 de abril. No entanto, revelou Kepler, é possível que seja realizado um encontro extraordinário antes dessa data.
Durante a reunião, também foi aprovado o envio de ofício pelo Ministério da Agricultura reiterando às certificadoras credenciadas pelo Sisbov que os vistoriadores devem ser formados em ciências agrárias (Veterinária, Agronomia ou Zootecnia) ou ter curso de técnico agropecuário ou agrícola.
Ainda segundo Euclides Filho, a câmara decidiu realizar estudos para regulamentar a participação de animais cadastrados no Sisbov em exposições, feiras e leilões. Para tanto, será criada uma comissão que vai propor os procedimentos a serem adotados para permitir a saída e o retorno dos animais às propriedades rurais, sem perder a condição de certificados no Sisbov.
As informações são da assessoria de imprensa do Mapa.
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Esta comissão deve aproveitar a oportunidade e deixar claro para a UE, que aqui
no Brasil todos os bovinos só se alimentam de capim, e quando confinados, de
vegetais não processados. E se por acaso a UE tiver conhecimento de uma outra
forma de alimentação, que nos de a receita, poque nós não sabemos. Como também não sabemos quanto a UE paga pela tonelada de carne da cota Hilton,
deve ser muito,porque 5 mil toneladas de carne é exatamente o peso de 18.519 bois de 18@, acho pouca carne para muito barulho.
Caro amigo, fico apreensivo pois cada dia vejo que a rastreabilidade no Brasil tem um desfecho, trabalho neste ramo desde de 2003 e vejo que há ainda uma incerteza muito grande, pois acabaram de acertar com as certificadoras que o vistoriador poderia ser um funcionário que a certificadora contrataria. Todos se organizaram agora já mudaram tudo ninguém sabe o que é o certo, e os funcionários já contratados ficaram a ver navios.
É muito difícil, por isso acho que nunca iremos conseguir fazer o dever de casa, acho que teríamos que pegar umas pessoas que conhecem o que se passa numa propriedade rural para tomar conta disto e não doutor que fica atrás da mesa.
Fica ai meu protesto. As vezes para saber se é fêmea ou macho tem que levantar o rabo da rês.
Eu fico preocupado se vai ter boi para a COTA HILTON.
O Sisbov ficou “fora do ar” por 90 dias. Pressupondo 1,5 milhões de bois por mês (era este o número que era cadastrado na base de dados do Sisbov antes da parada), temos uma “falta” de 4,5 milhões de bois gordos que não serão aproveitados para exportação!
Cota Hilton da onde? O RS tá “catando” boi de qualidade rastreado. Acho que vai faltar.