A queda generalizada das commodities, que atingiu tanto os produtos agrícolas quanto os não-agrícolas, como metais, mexeu com os mercados acionários pelo mundo e afetou negativamente a Bolsa brasileira, devido à dependência do país da exportação de produtos básicos.
Notícia da Folha de São Paulo, com informações da Bloomberg, aponta que a queda generalizada das commoditiies, ontem, pode ser uma uma reacomodação do mercado, depois de meses de altas seguidas do preço desses produtos, principalmente metais e petróleo.
A queda generalizada das commodities, que atingiu tanto os produtos agrícolas quanto os não-agrícolas, como metais, mexeu com os mercados acionários pelo mundo e afetou negativamente a Bolsa brasileira, devido à dependência do país da exportação de produtos básicos.
“Estamos passando por uma catarse. É uma correção de um mercado animado em demasia. Nós estamos vendo muita liquidação de fundos e realocação de ativos”, afirmou William O´Neill, analista da americana Logic Advisors, citado na reportagem.
Alguns analistas, no entanto, estão mais otimistas. James Gutman, economista-sênior de commodities do Goldman Sachs, diz que as perdas nas commodities não são mais do que “flutuações cíclicas”.
“Seguramente não estamos no fim do mercado otimista de longo prazo”, diz Gutman. “Se houver algumas correções de curto prazo, vou encará-las como oportunidade de compra.”
“Algumas commodities industriais podem ter atingido seu pico de todos os tempos”, afirmou Marc Faber, diretor-executivo da Marc Faber, concordando que o desaquecimento da economia global significa preços mais baixos. Por outro lado, Faber disse também que: “Os grãos e metais preciosos podem continuar a subir, uma vez que não estão vinculados ao ciclo econômico”.