Mercado Físico da Vaca – 29/04/10
29 de abril de 2010
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1 de maio de 2010

Comunidade BeefPoint discute nova estratégia do JBS

No começo de abril teve início no BeefPoint uma ampla discussão em torno da nova estratégia de vendas diretas do JBS, as tão faladas vans que estão vendendo carne bovina porta a porta no interior do país. Recebemos diversos comentários de leitores, ao todo foram 131 cartas, alguns contra outros a favor, a respeito desta modalidade de venda de carne no varejo. Confira o que a nossa comunidade pensa do assunto.

No começo de abril teve início no BeefPoint uma ampla discussão em torno da nova estratégia de vendas diretas do JBS, as tão faladas vans que estão vendendo carne bovina porta a porta no interior do país. Recebemos diversos comentários de leitores, ao todo foram 131 cartas, alguns contra outros a favor, a respeito desta modalidade de venda de carne no varejo.

Esta semana, Miguel da Rocha Cavalcanti, também escreveu um editorial sobre o tema. No artigo, “Quem tem medo das vans do JBS?“, o diretor da AgriPoint faz uma avaliação da estratégia e ressalta, “precisamos analisar melhor essa questão, suas possíveis motivações e impactos. O JBS está inovando. Traz um conceito e formato que muitos apostam que é inviável. Ganha desafetos por causa disso. Pode errar, mas toda inovação envolve risco. Mas essa situação isolada não se mostra nem um pouco prejudicial ao pecuarista, muito pelo contrário. Essa inovação pode nos ajudar a uma reflexão que precisamos de forma urgente”.

Preparamos um compilado de todos os artigos publicados no BeefPoint que tratam do assunto, para facilitar o acompanhamento desta interessante discussão. Acesse os links abaixo e veja o que a nossa comunidade pensa do assunto.

Vans da JBS: você já viu?

Opiniões dos leitores do BeefPoint

Daniel Strang comenta vendas diretas do JBS

Humberto Tavares comenta vendas diretas do JBS

Walter Magalhaes Junior comenta vendas diretas do JBS

Breno Augusto de Oliveira comenta vendas diretas do JBS

José Ricardo S. Rezende comenta vendas diretas do JBS

Roberto de Mesquita comenta vendas diretas do JBS

Orcino G. da Silva Júnior comenta vendas diretas do JBS

Moisés F. dos Santos comenta vendas diretas do JBS

Antonio Pereira Lima comenta vendas diretas do JBS

Pedro Eduardo de Felício comenta vendas diretas do JBS

Wilhelm L. Voss comenta vendas diretas do JBS

Everton Melo Brescoviski comenta vendas diretas do JBS

Alexandre A. de Campos comenta vendas diretas do JBS

Antonio Braga comenta vendas diretas do JBS

Veja também outras notícias sobre as vans do JBS

SP: Friboi vende carnes de porta em porta (06/10/2009)

Os riscos do gigantismo: como manter o relacionamento e seguir crescendo (27/11/2009)

Abrafrigo critica nova estratégia de vendas da JBS (18/12/2009)

PR: vans da JBS desagradam açougueiros (08/04/2010)

Vans da JBS chegam ao Mato Grosso do Sul (23/04/2010)

Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Jorge Humberto Toldo disse:

    Prezados Senhores, me permitam dar meus pitacos…

    Essa questão realmente é muito complicada e me parece mais ainda na questão sanitária do que na comercial.

    Existem inúmeras perguntas que merecem respostas técnicas, as perguntas até as tenho as respostas, acredito que o MAPA é que deveria responder a maioria delas. Só as primeiras:

    Como fica a questão do frio? Essas vans conseguem manter a temperatura ideal mesmo abrindo e fechando toda hora na rua?

    Como fica a carne que não vendeu no final do dia? Volta ao frigo? Então qualquer frigo poderá lançar carne na rua e se não vender volta pra dentro? O SIF permite isso?

    Como ficam as questões tributárias? O frigo está numa cidade e a vam vai até a outra e vende na rua… alvará… tributos municipais… responsabilidades…

    Questões empregatícias… isso pode sim desempregar trabalhadores dos açougues… aí a vam vai embora e voltará sempre? Com a frequência necessária para atender o mercado, agora “desestruturado”?

    Sem falar que os assaltantes ainda não acharam esse filão de mercado, o que colocaria em risco os trabalhadores.

    Bom ficaria o dia todo falando sobre isso, realmente são muitas perguntas.

    Sou e sempre fui um adepto da verticalização como forma de redução de custos. E dentro dessa ótica e nesse contexto, pergunto: por que então, se esse é um dos objetivos do JBS, eles não abrem lojas próprias? Estariam oferecendo um serviço legal; estariam promovendo mais empregos (objetivo BNDES); estariam promoveno a concorrencia saldável; estariam estimulando outros frigos a participarem do projeto; estariam combatendo o abate e venda de carne clandestina; etc, etc.

    Acho que tem muita formas de promover o comércio, que não de maneira controvércia e perigosa. Isso, se perdurar, pode abrir precedentes perigosos, envolvendo outras empresas e produtos, lácteos por exemplo.

    Só pra lembrar, outro dia, num hiper de Goiânia – GO, e posso falar o nome porque foi veiculado na TV, trata-se do Carrefour, talves muitos não viram, mas eles estavam vendendo carne estragada (podre) na loja da T63. Toda a área de perecíveis foi embargada. Então é só pra lembrar que não estamos livres de problemas por se tratar de grandes empresas.

    Temos que ficar atentos. Nossa vigilância sanitária é extremamente deficiente.

  2. eduardo antonio de souza disse:

    todos os mercados se oraganizam quando cada um faz a sua parte. Industria, atacado, varejo. Cada com seus desafios e competencias. Tentar fazer tudo, me parece uma atitude desesperada de por o gigante caro e financiado para andar.

  3. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    O JBS e os órgãos de fiscalização sanitária devem esclarecer as dúvidas apontadas pelo Sr Jorge Toldo sobre se o frio das Vans suportarão o abrir e fechar constantes da camara fria, o que será feito com a sobra de carne do final do dia e como esta operação será fiscalizada. É importante sempre informar adequadamente a opinião pública.

    Acredito que uma empresa do porte do JBS tenha avaliado adequadamente a questão do frio, afinal me parece mais uma questão de dimensionamento de equipamentose manutenção dos mesmos, mas gostaria de saber quais órgãos serão responsáveios pela fiscalização da operação (municipais, estaduais ou federais) e se estão devidamente estruturados para fiscalizar esta operação. Afinal ela é diferente do que se praticou no comércio de carne até aqui.

    Att,