Técnicos da Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário (Agenciarural) realizaram, entre os dias 1º e 20 passados, o segundo rastreamento de bovinos importados de países atingidos pela encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou doença da ‘vaca louca’. De acordo com o veterinário Willian Vilela, coordenador do trabalho, dez equipes visitaram as 45 fazendas que detinham animais importados e inspecionaram, clinicamente, os bovinos sob monitoramento, mas nada de anormal foi constatado.
Segundo Vilela, sete desses animais morreram por motivos diversos e foram enterrados nas respectivas fazendas, mas amostras de seus cérebros foram mandadas para exame na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, e todos os resultados foram negativos.
Segundo ele, o Ministério da Agricultura indicou a existência em Goiás de 142 animais importados, dos quais, além dos 7 que morreram, outros 14 foram transferidos para outros estados.
Vilela anunciou que será criada uma Comissão de Avaliação que se encarregará de definir os critérios para indenização aos criadores pelo sacrifício sanitário desses animais, ao final da idade reprodutiva. Segundo ele, o gado importado é de elevado valor zootécnico e se destina à produção de sêmen e transferência de embriões. Embora as indenizações devam ter como referência o valor da arroba do gado de corte, a definição de todo o processo de ressarcimento é importante para incentivar o pecuarista a optar pelo abate sanitário, ao invés de continuar com o gado na propriedade ou mesmo tentar comercializá-lo com frigoríficos.
Fonte: O Popular/GO, adaptado por Equipe BeefPoint