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Confinamento: hedge garantiu renda

O alto custo da matéria prima, a economia interna instável e a demanda retraída poderiam ser os grandes vilões da pecuária este ano, mas o terceiro e último levantamento das intenções de confinamento de Mato Grosso em 2015 apontou oportunidades negociais que fizeram a diferença na comercialização do rebanho confinado.

Do total confinado em 2015 – 669.983 mil cabeças, uma parcela de 12,8% das comercializações usou o hedge (uma ferramenta de garantia de preços) e travou preços com antecipação. Foram 11,2% de negociações a termo e 1,6% de vendas na BM&F. Segundo simulações do Imea, quem utilizou as vendas futuras no início da temporada do confinamento de 2015 teve margem positiva de R$ 70,04 por animal. Em contrapartida, o pecuarista que vendeu a produção no balcão, teve margem negativa de R$ 17,08/cabeça.

A estabilidade da pecuária também reflete nas intenções de confinamento. Apesar do alto preço da arroba, houve queda da oferta do boi gordo e diminuição na demanda, o que garantiu um crescimento de 5,2% nas intenções de confinamento, fechando um total de 669.893 cabeças. O equilíbrio também se manteve nos números regionais – Nas regiões oeste e centro-sul, onde há melhor preço do boi gordo e disponibilidade de animais para a reposição, o rebanho confinado cresceu. Já nas regiões médio-norte e sudeste, com dependência de compras de animais para reposição, o confinamento diminuiu.

Fonte: Acrimat, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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