Os preços recordes do milho e a oferta limitada de animais para reposição – que também alavancou os valores de compra – são os principais gargalos a serem enfrentados pelos pecuaristas que investirão no confinamento em 2016. A expectativa é que o número de bovinos a serem confinados em Minas Gerais fique pelo menos igual ao ano anterior, tendendo à queda. A rentabilidade do setor também está fragilizada e a eficiência na compra e venda de animais, na produtividade e na aquisição de insumos, será primordial para garantir lucro.
De acordo com o engenheiro agrônomo e coordenador técnico de bovinocultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), José Alberto de Ávila Pires, os pecuaristas estão cautelosos em relação ao número de animais a serem confinados.
O milho, principal componente das rações, diante de uma menor oferta, tem apresentado cotações entre R$ 40 e R$ 45 por saca de 60 quilos nas principais regiões produtoras de milho e de boi confinado: Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste. No mesmo período do ano anterior, o cereal era negociado a, no máximo, R$ 30 por saca de 60 quilos, aumento de 50%.
Fonte: Diário do Comércio, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.