Após recuar 5% no ano passado, o número de bovinos engordados no sistema intensivo pode voltar a crescer em 2016, conforme o primeiro levantamento de intenção feito pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) junto aos pecuaristas e empresas associadas.
De acordo com o gerente-executivo da Assocon, Bruno Andrade, os associados da entidade pretendem confinar 745,7 mil cabeças do bovinos neste ano, aumento de 2% ante as 731 mil cabeças engordadas nos confinamentos no ano passado. Extrapolando o número além de seus associados, a entidade projeta que o rebanho confinado no país pode chegar a 4,031 milhões de cabeças. No ano passado, os pecuaristas brasileiros confinaram 3,952 milhões de bovinos.
Apesar da intenção de recuperação, o gerente da Assocon ressalva que ainda há muitos fatores em jogo que podem frustrar a expectativa inicial. A questão é que as margens da atividade de confinamento estão pressionadas pelas cotações elevadas do boi magro, principal custo de produção, e do milho. O cereal se valorizou 31% em 2016, de acordo com o indicador Esalq/BM&FBovespa.
Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.