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Confira metodologia inédita no Brasil para calcular emissões de gases do efeito estufa das atividades agropecuárias

Nova plataforma permitirá mensurar emissões da cadeia produtiva agropecuária que causam impactos nas mudanças climáticas, como a pecuária, culturas de soja, milho, cana de açúcar, entre outras.

A nova metodologia fornece diretrizes, novos parâmetros e uma ferramenta específica para a mensuração das emissões de gases de efeito estufa do setor agropecuário e visa auxiliar na gestão dessas emissões ao longo de toda a cadeia de valor das empresas do agronegócio. A partir da aplicação desta metodologia as companhias podem ter uma melhor compreensão dos riscos e oportunidades associadas às emissões agropecuárias.

No Brasil, segundo o Inventario Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa, o setor agropecuário é responsável por 35% do total das emissões geradas. Em razão da alta representatividade destas emissões, e também pelo fato dos fatores de emissão existentes, utilizados nas avaliações internacionais, terem sido desenvolvidos com base nas condições de países com clima temperado, foi necessário desenvolver uma metodologia específica para o setor agropecuário brasileiro.

Com participação de importantes empresas do setor, a organização não governamental Word Resources Institute (WRI) e o World Business Council on Sustainable Development (WBCSD) desenvolveram o GHG Protocol Agropecuário. A nova metodologia é resultado de dois anos de trabalho em parceira com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre outras.

O GHG Protocol Agropecuário traz duas inovações importantes. A primeira refere-se à possibilidade do produtor agrícola avaliar e reportar suas emissões anuais de acordo com o seu calendário de produção, selecionando um período de 12 meses que necessariamente não coincida com o ano fiscal de janeiro a dezembro. A segunda inovação é a adaptação dos fatores e parâmetros de emissões de acordo com a realidade brasileira, que considera os diferentes biomas do país e diversas variações das fazendas produtoras, como o tipo de manejo realizado, práticas de adubação e condição da pastagem, no gado da pecuária.

A JBS, participou ativamente do processo de construção da nova metodologia através do Grupo Técnico, apresentando cases sobre o modelo de negócio da companhia e sua relação com fornecedores de matéria-prima, e do Grupo Piloto, com objetivo de garantir a coerência e aplicabilidade das novas diretrizes estabelecidas.

Fonte: JBS, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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