A proposta de um calendário único de vacinação contra a febre aftosa em todo o país foi aprovada ontem (29) pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri). A decisão será documentada e encaminhada com outras propostas ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
A proposta de um calendário único de vacinação contra a febre aftosa em todo o país foi aprovada ontem (29) pelo Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri). A decisão será documentada e encaminhada com outras propostas ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Contudo, a reinvidicação não inclui o Rio Grande do Sul nem a Ilha de Marajó. O estado gaúcho permanece seguindo o calendário de vacinação do Uruguai, em janeiro e junho, porque fica próximo da fronteira com aquele país e faz divisa com Santa Catarina. Já a ilha tem condições climáticas próprias e se localiza em ponto isolado.
De acordo com o presidente do Conseagri e secretário mineiro, Gilman Viana, a unificação do calendário de vacinação torna desnecessário cumprir a exigência atual de manter o gado durante algum tempo no circuito onde foi vacinado. “Haverá simplificação do processo e a comercialização dos animais será agilizada”, destacou.
O Conseagri vai propor também ao Mapa que torne mais ágeis os testes de eficiência e vacinação realizados. Os secretários consideram que, para facilitar o trabalho, os laboratórios deveriam retirar da vacina o componente proteína estruturada, responsável pela lentidão na análise e pela demora na apresentação dos resultados da vacinação.
O documento também cobrará de Stephanes a criação de um projeto específico de vigilância sanitária na fronteira, cuja reivindicação havia sido feita no encontro realizado pelo conselho em agosto, em Mato Grosso do Sul.
Os secretários entendem também que os serviços de sanidade estaduais que exportam carne bovina deveriam ter o poder de fiscalizar e aplicar, se fosse o caso, punições às empresas que fazem a certificação de rastreabilidade dos animais.
O conselho volta a propor também que a liberação de verbas de defesa sanitária seja desvinculada da adimplência ou inadimplência do estado diante de outras áreas do governo federal, informou a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais.