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Consumidor busca alternativas mais baratas

A queda do preço da carne no atacado demora para chegar ao varejo, o que começa a provocar a migração do consumo de itens mais nobres para os cortes de "segunda".

A queda do preço da carne no atacado demora para chegar ao varejo, o que começa a provocar a migração do consumo de itens mais nobres para os cortes de “segunda”.

Nas gôndolas, o preço continuou nas alturas. Em janeiro, a picanha ainda estava 10% mais cara do que em novembro de 2010 e o filé mignon era vendido por um valor 9% maior na mesma comparação, segundo dados do IPC-S, da FGV (Fundação Getulio Vargas).

Diante do alto valor dos cortes de traseiro (os mais nobres), crescem as vendas de cortes de dianteiro, mais conhecidos como “carne de segunda”. A defasagem no repasse de mudanças de preço do atacado para o varejo é habitual, mas a maior demanda por carnes menos nobres já provoca a valorização desses produtos no atacado.

Na segunda semana deste mês, o quilo do acém (um dos cortes de dianteiro) foi vendido a R$ 7,41 pelos frigoríficos, em média, com alta de 13% em relação a igual período de janeiro. A paleta bovina também subiu (13%) na mesma comparação.

Ao mesmo tempo, os cortes nobres mantêm queda no atacado – sinal de que a demanda na ponta final de consumo ainda não reagiu. Na semana encerrada na última quinta-feira, os frigoríficos vendiam o filé mignon por R$ 16,55 o quilo, com retração de 11% ante igual intervalo de janeiro. A picanha baixou 8% na mesma comparação, agora vendida no atacado a R$ 17,56 o quilo.

As informações são da Folha de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Evándro d. Sàmtos. disse:

    O grande problema é o varejo é muito rápido para repassar os aumentos do atacado,e muito lento em repassar as baixas de preços.

    Muito conveniente para o varejo este tipi de atitude,desta forma eles conduzem os consumidores para os cortes que mais lhes interessa,via “promoções”.

    O que é bom para o varejo em geral,com raras exceções,é ruim para as indústrias e muito mais ainda para os consumidores.

    Muito injusto!

    Mas uma pergunta,o que ainda justifica os descontos financeiros?!

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.