Por Rodrigo de Almeida1 e Dante Pazzanese Lanna2
Introdução
Recentemente discutiu-se neste fórum e na Revista DBO sobre o uso das DEPs (Diferenças Esperadas na Progênie), questionando-se como estas têm sido colocadas como se fossem uma verdade inabalável. Pesquisas recentes na Austrália e no Canadá demonstram que as DEPs atualmente utilizadas talvez não sejam as mais corretas. Este artigo não discute a importância ou eficácia da seleção por DEPs, mas procura discutir se realmente estamos utilizando as DEPs corretas.
Fornecer alimentos aos animais representa o “input” de maior custo em todo sistema de produção de bovinos de corte. Isto é reconhecido há bastante tempo pela suinocultura e avicultura que procuraram selecionar animais mais eficientes na conversão de alimentos. Estas espécies alcançaram significativos avanços nos índices de eficiência alimentar nas últimas décadas, tanto pelo melhoramento genético como pelo aprimoramento das condições ambientais (nutrição em particular). Talvez pela dificuldade de mensurar o consumo alimentar em bovinos de corte, particularmente em sistemas extensivos de produção, a seleção para eficiência alimentar não foi sequer estudada pela indústria de carne bovina.
Já pesquisadores norte-americanos demonstram uma outra razão para a falta de interesse pela seleção para eficiência alimentar, pois eles sempre assumiram que a eficiência estaria intimamente correlacionada à taxa de ganho.
A maioria dos programas de melhoramento genético existentes para bovinos de corte enfatiza a seleção para aprimorar “outputs” ou produção, tais como pesos a diversas idades, ganho de peso diário, características de carcaça e até mesmo dados reprodutivos, inclusive circunferência escrotal. Resultados recentes de estudos de eficiência em bovinos deixam claro a necessidade de também se enfatizar a redução dos “inputs”, a fim de aumentar a eficiência e maximizar a lucratividade do sistema de produção como um todo. Isto é ainda mais relevante quando percebemos que a redução do uso de recursos naturais bem como de produção de poluentes (esterco, metano, etc.) por unidade de carne produzida já é uma necessidade importante tanto do ponto de vista econômico, quanto de marketing da carne bovina.
Na seleção de bovinos de corte são necessárias estratégias para aumentar a eficiência alimentar, mas sem prejudicar as características de desempenho, a taxa reprodutiva ou comprometer a qualidade da carcaça.
Mais de 40 índices de eficiência alimentar já foram propostos. A eficiência alimentar, tipicamente definida como conversão alimentar (kg consumo: kg ganho) é uma medida bruta altamente correlacionada com ganho de peso e peso a idade adulta. Em outras palavras, usar conversão alimentar como parâmetro na seleção da eficiência alimentar em bovinos leva ao aumento no tamanho adulto das vacas, o que pode ser indesejável principalmente por comprometer a eficiência reprodutiva em condições limitantes, bem como reduzir a conversão alimentar no setor de cria. Além disso, segundo os estatísticos, o uso desta divisão (consumo:ganho) para cálculo de DEPs é altamente indesejável.
Definição
Pesquisas recentes demonstram que há considerável variabilidade entre animais para consumo alimentar. Isto ocorre mesmo quando o consumo é corrigido para peso e taxa de crescimento. Por isso, uma característica alternativa de eficiência alimentar é o Consumo Alimentar Residual (CAR), o qual é uma medida de diferença no consumo além ou aquém do necessário para atender as exigências de manutenção e crescimento. Consumo alimentar residual é calculado como a diferença entre o consumo real e a quantidade de alimento que um animal deveria comer baseado no seu peso vivo médio durante a prova e na sua velocidade de ganho de peso. Assim sendo, animais mais eficientes têm um CAR negativo (consumo observado menor do que o predito para o ganho observado) e os menos eficientes têm um CAR positivo (consumo observado maior do que o predito). O CAR é conhecido por Residual Feed Intake ou Net Feed Intake nas publicações de língua inglesa.
– Apresenta moderada a alta herdabilidade (0,30 a 0,40).
– Ao contrário da conversão alimentar, a seleção para consumo alimentar residual seleciona animais de menor exigência de manutenção e menor consumo, sem alterar o ganho de peso ou peso adulto.
– Há melhora concomitante da conversão alimentar.
– Correlação genética entre CAR e conversão alimentar é moderada (rg=0,50), sugerindo que estamos selecionando genes diferentes.
– Reduções na necessidade de área de pasto para vacas e no impacto ambiental da atividade (ex: emissão de gás metano, produção de esterco, etc.), para produzir a mesma quantidade de carne.
Pesquisadores australianos têm conduzido experimentos com CAR em gado de corte desde 1993. Recentemente publicaram resultados de um experimento de seleção, no qual fêmeas de baixo CAR (mais eficientes) foram acasaladas com touros de baixo CAR (também mais eficientes) e fêmeas de alto CAR (menos eficientes) foram acasaladas com touros de alto CAR (também menos eficientes).
O desempenho da progênie após cinco anos de seleção (quase duas gerações) foi comparado. A progênie oriunda de pais com baixo CAR (mais eficientes) apresentaram o mesmo ganho de peso (1,44 vs 1,40 kg/dia) e o mesmo peso final (383 vs 380 kg) do que a progênie oriunda de pais com alto CAR (menos eficientes). Entretanto, filhos de pais com baixo CAR também apresentaram mais baixo CAR (-0,54 vs +0,71 kg/d), consumiram menos alimento (9,38 vs 10,56 kg MS) e apresentaram melhor conversão alimentar (6,6 vs 7,8) do que os filhos de pais com alto CAR. Isto representou uma economia de 15% de alimento por quilo de ganho em apenas duas gerações.
Este estudo comprovou que o Consumo Alimentar Residual é uma característica que permite aos produtores identificar animais mais eficientes sem que haja a seleção concomitante para maior ganho de peso e maior peso a idade adulta. Os australianos estão rapidamente adotando esta tecnologia na seleção de animais mais eficientes e hoje a Associação Australiana de Criadores da Raça Angus publica periodicamente avaliações genéticas para CAR.
Limitações e como superá-las
1- Mudança na composição do ganho
Parte dos pesquisadores imaginava que este novo parâmetro de eficiência CAR estaria relacionado com a composição do ganho de peso, onde os animais mais eficientes (CAR negativo) apresentariam carcaças mais magras, com menor acabamento, com menos marmoreio (gordura intramuscular), além de menor teor de gordura na cavidade abdominal. Entretanto, à medida que os dados foram sendo publicados ficou claro que este efeito era pequeno, ou seja, há apenas uma ligeira tendência de menor teor de gordura. Nós acreditamos que esta é uma limitação muito fácil de ser superada. Para sobrepor esta limitação basta ajustar os animais por CAR após correção para a mesma composição do ganho. Embora haja uma pequena perda na variabilidade entre animais, desta forma estamos assegurando que não haverá seleção de animais mais magros.
Uma outra estratégia que precisa ser verificada é, ao invés de ajustar o CAR por características de carcaça, ajustá-las por parâmetros obtidos por ultra-som no animal vivo. O ajuste por características como kg de gordura na carcaça ou peso de algumas vísceras não é prático, já que implica no sacrifício do animal que está sendo considerado para seleção. A adoção do ultra-som como parâmetro de ajuste de CAR na avaliação de tourinhos ainda dever ser vista com cautela, por causa dos erros inerentes da avaliação, principalmente porque não há correção para gordura interna.
2 – Avaliação da eficiência em confinamento
A segunda limitação potencial é quanto ao sistema de produção adotado na avaliação dos animais mais e menos eficientes. É preciso confirmar se a avaliação de eficiência feita em confinamento é válida para animais em pastagens. Em outras palavras, será que há interação genótipo-ambiente para esta característica?
Uma crítica freqüente é que animais eficientes sob condições de confinamento não necessariamente seriam os mais eficientes em condições de pastagem. Várias pesquisas sugerem não ser o caso. Pesquisadores australianos (Herd e co-autores, 2004) determinaram consumo a pasto de novilhos Angus e Hereford pela técnica de alcanos. Eles demonstraram que animais com avaliação genética favorável para CAR de -1,0 kg/dia (EM CONFINAMENTO) produziram progênie com eficiência alimentar 41% mais alta A PASTO! Estes animais cresceram 19% mais rápido, sem aumento no consumo, e apresentaram CAR 26% mais baixo. Este trabalho confirma que o uso de touros com avaliações genéticas favoráveis para CAR trará benefícios econômicos para sistemas de produção de carne bovina a pasto.
Outros experimentos já haviam demonstrado uma altíssima correlação genética entre a eficiência (CAR) mensurada em fêmeas no período pós-desmama e nestas mesmas fêmeas quando adultas (rg = 0,90). Embora mais estudos devam ser conduzidos, estes dois resultados acima sugerem que a seleção para eficiência nos machos jovens em confinamento deve ser bem correlacionada à eficiência de vacas adultas a pasto.
3 – Custo para avaliar eficiência
O custo para determinar o consumo alimentar individual é significativamente mais elevado do que para ganho de peso, embora este custo possa ser amplamente justificado. Portanto os potenciais benefícios obtidos pela inclusão da eficiência alimentar na seleção dos animais devem ser avaliados contra os custos associados na coleta dos dados de consumo individual. Talvez o alto custo associado com a coleta dos dados seja a maior barreira para a adoção do parâmetro eficiência alimentar como critério de seleção pela indústria. O próximo item “IMPACTO ECONÔMICO” abordará esta terceira limitação.
Impacto econômico
Nossas estimativas do impacto econômico da seleção para CAR (Lanna e Almeida, 2004) mostram que os benefícios alcançados facilmente sobrepõem os custos associados com a coleta dos dados. Assumindo desvio padrão fenotípico de 1,05 kg de MS/dia, herdabilidade de 34%, intervalo de gerações de 5 anos e intensidade de seleção de 5% para machos e 50% para fêmeas, estimamos um ganho genético anual de 0,102 kg/dia ou 1,3%. Se esta estimativa for correta, e assumindo um custo de R$40,00/tonelada de matéria seca de alimento e uma taxa de adoção da tecnologia de apenas 10%, a inclusão da característica CAR em um amplo programa de seleção de bovinos de corte no Brasil implicaria na economia de 32 milhões de reais logo no primeiro ano!
Este benefício é cumulativo, de forma que em alguns anos teríamos reduzido em bilhões os custos de produção. Não sabemos ainda após quantas gerações este ganho genético anual começaria a crescer em menor proporção.
DEPs e marcadores moleculares
A proposta feita pelo LNCA (Laboratório de Nutrição e Crescimento Animal – Esalq/Usp), reiterada durante a última Reunião da Sociedade Brasileira de Zootecnia em Campo Grande-MS, sugere que um projeto nacional de avaliação para CAR seja conduzido imediatamente.
A proposta inicial apresentada no ano passado para diversos pesquisadores durante o Congresso Mundial de Produção Animal em Porto Alegre-RS sugere que progênies pré-selecionadas sejam avaliadas de forma a podermos, através da matriz de parentesco, estimar as DEPs para eficiência e CAR.
É imprescindível também que este esforço de pesquisa seja acompanhado de um estudo de marcadores moleculares. Este estudo validará marcadores moleculares que hoje são vendidos no mercado sem nenhuma comprovação científica da sua associação com características fenotípicas nas nossas populações, bem como permitirá encontrarmos novos marcadores genéticos.
Aqui é fundamental explicar que sem uma metodologia sistemática para coleta de dados fenotípicos será impossível conduzir estudos eficientes para o genoma funcional de bovinos.
Primeiros dados nacionais com zebuínos
Nosso laboratório já teve a oportunidade de avaliar um banco de dados para CAR em bovinos Nelore terminados em confinamento. Os resultados completos foram divulgados no último mês de julho, na Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia em Campo Grande, MS. Podemos adiantar que o desvio padrão obtido para CAR foi de 1,05 kg/dia, com valores mínimo e máximo de -1,36 e +1,58. Isto significa que, entre os 43 novilhos avaliados, o mais eficiente consumiu 1,36 kg de MS a menos por dia do que era previsto e o menos eficiente consumiu 1,58 kg de MS a mais por dia do que era previsto, nos 62 dias de período experimental.
Na Figura 1 dois animais com pesos vivos médios e ganhos diários similares são destacados. Por terem mesmo peso e mesmo ganho, os consumos estimados de MS para os dois são iguais (~10,9 kg/dia). A Figura 2 demonstra como o consumo de MS de fato observado pode ser bem diferente do predito. Evidentemente quando somente mensuramos consumo médio por lote ou curral estas diferenças entre animais são ignoradas.
Conclusões
Os dados da literatura são claros em demonstrar que a seleção para eficiência teria um impacto maior na lucratividade/competitividade do que a seleção para ganho.
Os enormes benefícios potenciais de alterarmos os objetivos da seleção de aumento do ganho de peso para melhora da eficiência torna urgente o desenvolvimento de pesquisas sobre CAR. Isto é fundamental para um país que tem um rebanho de 168 milhões de cabeças. Nossos principais concorrentes (Austrália e Canadá) já estão cerca de 10 anos à nossa frente.
Os pontos positivos são impressionantes, mas pontos negativos devem ser cuidadosamente avaliados, pois não podemos pensar em prejudicar a qualidade da carne ou a taxa reprodutiva dos animais.
A seleção para animais mais eficientes pode alterar a composição do ganho, com seleção indireta para carcaças mais magras. Uma metodologia que avalia acabamento, como o ultras-som, impediria estes efeitos.
Os valores preliminares apresentados pelo nosso grupo mostram que há uma variabilidade interessante para esta característica em bovinos Nelore. Isto permitiria sua inclusão em um programa de seleção de zebuínos na busca de animais mais eficientes. Além de CAR ser uma característica de boa variabilidade, não foram observados aumentos associados na taxa de crescimento e no peso adulto.
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1Rodrigo de Almeida é Médico Veterinário, Professor UFPR e PUCPR, Doutorando ESALQ/USP
2Dante Pazzanese Lanna é Engenheiro Agrônomo, Professor ESALQ/USP, Ph.D.
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Excelente artigo dos professores Dante P. Lanna e Rodrigo Almeida. É de fundamental importância para todos que participam de forma direta ou indireta na produção de bovinos de corte.
Que todos esforços sejam tomados para que um programa de melhoramento sobre esse índice zootécnico seja rapidamente executado, para que os 10 anos de distância entre nós e os nossos concorrentes não se ampliem e que o Brasil seja também reconhecido pela sua produtividade e não apenas pela sua produção.
Olá, gostaria de saber qual a sua opinião sobre o Residual Feed Intake em relação ao Ganho Compensatório ?