O consumo de produtos e serviços nas classes C, D e E deve crescer em um ritmo que é o dobro do esperado para as classes A e B, segundo estudo feito pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). A projeção considera que o crescimento do consumo das famílias de faixas de renda até dez salários mínimos (R$ 5.100) deve se manter entre 7% e 8% ao ano no período de 2010 a 2013. Entre as famílias com renda superior a dez mínimos, o ritmo de expansão do consumo deve ser de 4% ao ano até 2013. Os cálculos levam em conta previsões de crescimento do PIB.
O consumo de produtos e serviços nas classes C, D e E deve crescer em um ritmo que é o dobro do esperado para as classes A e B, segundo estudo feito pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). A projeção considera que o crescimento do consumo das famílias de faixas de renda até dez salários mínimos (R$ 5.100) deve se manter entre 7% e 8% ao ano no período de 2010 a 2013. Entre as famílias com renda superior a dez mínimos, o ritmo de expansão do consumo deve ser de 4% ao ano até 2013. Os cálculos levam em conta previsões de crescimento do PIB.
A dinâmica do consumo na classe média tem passado por mudanças nos últimos anos e deve se sofisticar cada vez mais, avalia Fabio Pina, economista da Fecomercio.
A alimentação representa 17% nas despesas de todas as famílias, que chegaram a R$ 93,2 bilhões, segundo dados do IBGE atualizados para 2006. Nas classes C e D, esse peso é maior, respondendo por 23% e 27%, respectivamente.
“Esses padrões devem mudar nos próximos anos, tanto por região como por itens de consumo. O consumo nas regiões Norte e Nordeste deve crescer mais proporcionalmente do que no Sul e no Sudeste. Mas haverá uma mudança significativa no que se consome”, diz Pina.
Para a Fecomercio, mantido o ritmo de expansão de consumo das famílias, a questão que deve ser debatida é como se pretende sustentar esse crescimento. O estudo projeta que o consumo das famílias pode atingir R$ 2,42 trilhões até 2013 e R$ 3,29 trilhões em 2020. “Como a tendência é de os gastos do governo e os investimentos privados crescerem acima do PIB, pode haver deficit internacional, já que o país terá de recorrer a financiamento externo para se financiar ou haverá aumento da inflação.”
A matéria é de Cláudia Rolli, publicada na Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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