A mudança de hábito no consumo de arroz e feijão nas refeições no domicílio, provocada pelo aumento do emprego e da renda, fez soar o sinal de alerta para as indústrias de alimentos básicos e para o varejo. Os fabricantes trataram de ampliar a oferta de pratos prontos e de investir na propaganda de suas marcas consagradas. Os supermercados mudaram o formato das lojas e incluíram a seção de rotisserie.
A mudança de hábito no consumo de arroz e feijão nas refeições no domicílio, provocada pelo aumento do emprego e da renda, fez soar o sinal de alerta para as indústrias de alimentos básicos e para o varejo. Os fabricantes trataram de ampliar a oferta de pratos prontos e de investir na propaganda de suas marcas consagradas. Os supermercados mudaram o formato das lojas e incluíram a seção de rotisserie.
“Mudou a forma de o brasileiro consumir os grãos”, afirma o presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), João Galassi. Tanto é que, nos últimos tempos, a rotisserie tornou-se uma seção obrigatória dentro do supermercado, tanto nas novas lojas como naquelas que estão sendo reformadas. Ele observa que os supermercados mudaram a composição do sortimento de arroz e feijão, com ênfase nesses produtos prontos ou semiprontos.
A Brasil Foods, gigante na produção de carnes e pratos congelados com as marcas Sadia e Perdigão, está se beneficiando da mudança na forma de o brasileiro fazer as refeições dentro de casa. “As pessoas estão com menos tempo para preparar o jantar e substituindo essa refeição pelo lanche. Cerca de 70% dos lares com filhos comem vendo TV ou conectados ao computador”, diz o diretor, Eduardo Bernstein. Com essas mudanças, a empresa detém hoje 10,4% do mercado de congelados e 70% de sanduíches. No frango, as vendas crescem pelo menos 10% ao ano.
Fonte: jornal O Estado de SP, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint,