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Coreia do Sul abre mercado para couro do Brasil

A Coreia do Sul abriu seu mercado para a exportação de couro cru e peles do Brasil. A confirmação, oficializada nesta segunda-feira (21/7) ao Ministério da Agricultura, ocorre em momento que o governo busca novos destinos e alternativas de comércio aos setores impactados pelo anúncio da taxação dos Estados Unidos.

O setor produtivo e exportador de couros foi um dos ouvidos pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, na semana passada, nas reuniões para avaliar o impacto do tarifaço de Donald Trump sobre o Brasil.

A negociação para abertura do mercado coreano levou alguns anos de idas e vindas. De acordo com o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, a medida tem importância ainda maior por conta do momento turbulento vivido no comércio internacional com a taxação dos norte-americanos.

Segundo ele, a abertura faz parte do esforço que foi intensificado para “buscar mercados alternativos, sem prejuízo das negociações” com os EUA.

Rua disse que a abertura do mercado para couros e peles não tem relação direta com as negociações que o Brasil mantém para receber o aval da Coreia do Sul para exportação de carne bovina, mas ressaltou que essa interlocução foi reforçada.

“Seguramente, a Coreia é um dos três mercados, no caso da carne bovina, que já estamos focando e intensificaremos a relação”, disse. Em agosto, o secretário irá para o Japão, onde tentará avançar nas tratativas para abertura de mercado para a proteína brasileira. Recentemente, os japoneses realizaram auditoria no sistema de inspeção nacional. A expectativa é que as autoridades em Tóquio tenham concluído o relatório da missão até a chegada da comitiva brasileira no próximo mês.

Além de Coreia e Japão, o Brasil tenta abrir o mercado da Turquia para as exportações de carne bovina, um dos setores mais impactados com a possível taxação de 50% anunciada pelos EUA a partir de agosto. De janeiro a junho deste ano, o segmento exportou 181 mil toneladas da proteína aos norte-americanos.

Fonte: Globo Rural.

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