A Coreia do Sul registrou pelo menos 36 casos de febre aftosa no sudeste do país nas últimas duas semanas, informou o Ministério de Agricultura sul-coreano. Desde que em 29 de novembro passado, soube-se de um surto de febre aftosa na localidade de Andong, a 270 quilômetros ao sudeste de Seul, as autoridades sul-coreanas confirmaram 36 casos desta doença, quatro deles em animais já sacrificados.
A Coreia do Sul registrou pelo menos 36 casos de febre aftosa no sudeste do país nas últimas duas semanas, informou o Ministério de Agricultura sul-coreano.
Os últimos exames confirmaram que pelo menos uma das cabeças de gado de um grupo que tinha sido sacrificado de forma preventiva em uma fazenda de Uiseong, a cerca de 330 quilômetros ao sudeste de Seul, estava infectado com o vírus da febre aftosa.
O Ministério da Agricultura ordenou que se sacrifique todo o gado que se encontre em um raio de 500 metros dessa fazenda, informou a agência local Yonhap.
Desde que em 29 de novembro passado, soube-se de um surto de febre aftosa na localidade de Andong, a 270 quilômetros ao sudeste de Seul, as autoridades sul-coreanas confirmaram 36 casos desta doença, quatro deles em animais já sacrificados.
As autoridades sul-coreanas abateram nestas duas semanas um total de 147.173 cabeças de gado de 628 fazendas como parte das medidas preventivas para evitar que a doença se propague.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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A discussão irresoluta e desnorteada sobre a retirada da vacinação em certas regiões do Brasil não pode prosseguir sem que se defina como serão indenizados os proprietários de rebanhos leiteiros e de seleção genética.
Não há muita lógica em eliminar a vacinação em nosso país-continente, visto que há reservatórios permanentes da doença nas populações de animais silvestres e nas de animais domésticos, tanto em países vizinhos como em alguns estados do nosso próprio território.
Se isso ocorrer, todavia, há que se definir mecanismos de seguro para reparação imediata do dano financeiro e do dano moral pelos lucros cessantes e pela perda dos frutos de toda uma vida de dedicação.
Como exemplo deste circo de horrores podemos citar o recente surto de aftosa na região de Miyazaki, no Japão, que ameaçou de descarte a maioria dos reprodutores de elite da raça Wagyu. Séculos de seleção se foram pelo ralo.
http://www.abc.net.au/news/stories/2010/05/25/2908339.htm
É gozado como a mídia anda tratando este assunto. Tenho acompanhado alguns noticiários e não vi comentário sobre. De certo, se fosse o Brasil, estaríamos estampados nas capas dos principais jornais do mundo, principalmente os americanos. De fato, somos os maiores exportadores de carne, logo somos o foco da imprensa rural mundial. Porém, é injusta esta “atenção especial” que dão ao nosso país. Não quero ver o Brasil nesta situação da Coréia em hipótese alguma, mas já fomos crucificados por bem menos que isso.