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Coréia do Sul considera rastreabilidade eletrônica devido ao medo da “vaca louca”

A Coréia do Sul está considerando um sistema de rastreabilidade, da produção à mesa do consumidor, que permita que os consumidores de carne bovina doméstica descubram a origem da carne devido às preocupações geradas pela doença da “vaca louca” (Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB), informaram oficiais do Ministério da Agricultura e Floresta do país na terça-feira (06).

Pelo sistema proposto, os produtos de carne bovina oriunda de animais locais terão chips eletrônicos ou códigos de barras que dirão onde a vaca foi criada e abatida e como a carne foi distribuída para as lojas. “Nós planejamos testar o sistema neste ano, e expandi-lo depois”.

O medo com relação à doença aumentou na Coréia do Sul desde sua emergência, no mês passado, nos EUA. A Coréia do Sul é o segundo maior mercado de exportação de carne bovina dos EUA depois do Japão. Em 2002, as exportações totalizaram 213 mil toneladas, no valor de US$ 610 milhões, de acordo com a Federação de Exportação de Carnes dos Estados Unidos (U.S. Meat Export Federation – USMEF).

A Coréia do Sul é um dos mais de 30 países, incluindo o Japão, que proibiram as importações de carne bovina e outros produtos de bovinos dos EUA desde o anúncio do caso da doença em dezembro. O governo coreano disse que manterá a barreira até que a carne bovina dos EUA mostre “provas científicas” de que é segura.

Fonte: Dow Jones Newswires (por Hilary Mc Cully), adaptado por Equipe BeefPoint

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