A Coreia do Sul, quarto maior comprador de carne bovina dos Estados Unidos, poderá aumentar as importações em 24% no próximo ano à medida que a demanda se recupera após o registro de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da "vaca louca" nos Estados Unidos em 2003, informou uma unidade do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
A Coreia do Sul, quarto maior comprador de carne bovina dos Estados Unidos, poderá aumentar as importações em 24% no próximo ano à medida que a demanda se recupera após o registro de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca” nos Estados Unidos em 2003, informou uma unidade do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
As exportações de carne bovina norte-americana à Coreia do Sul pode aumentar para 136.000 toneladas em 2011, mais que o volume estimado de 110.000 toneladas para esse ano, disse o Serviço de Agricultura Externa do USDA em um relatório recentemente divulgado. As importações totais de carne bovina do país aumentarão em 6,3%, para 340.000 toneladas em 2011, mais que as 320.000 toneladas importadas nesse ano, segundo o relatório.
A Coreia do Sul, que era o segundo maior comprador de carne bovina dos Estados Unidos, começou a restringir as compras há quase sete anos, após o registro de EEB no rebanho norte-americano. O país asiático retomou as importações de carne de animais de até 30 meses de idade em junho de 2008.
O relatório indica que ainda existe uma porcentagem considerável de consumidores coreanos que quiseram retomar as compras de carne norte-americana. “Os esforços de marketing estão visando ganhar esses consumidores de volta”.
Somente México, Canadá e Japão importaram mais carne bovina dos Estados Unidos do que a Coreia do Sul nos primeiros sete meses desse ano, de acordo com dados do USDA. Em 2003, a Coreia do Sul comprou 266,07 mil toneladas de carne bovina, perdendo somente para o Japão. Mais da metade de toda a carne bovina consumida na Coreia é importada, de acordo com o relatório.
A reportagem é do Bloomberg, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.