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1 de dezembro de 2008

Coréia do Sul retoma vendas de carne dos EUA

Grandes varejistas da Coréia do Sul anunciaram na terça-feira que retomariam as vendas de carne bovina dos Estados Unidos pela primeira vez desde que foram feitos protestos massivos contra a retomada das importações de carne norte-americana em todo o país, citando a necessidade de oferecer alimentos baratos durante períodos difíceis.

Grandes varejistas da Coréia do Sul anunciaram na terça-feira que retomariam as vendas de carne bovina dos Estados Unidos pela primeira vez desde que foram feitos protestos massivos contra a retomada das importações de carne norte-americana em todo o país, citando a necessidade de oferecer alimentos baratos durante períodos difíceis.

A Associação de Redes de Lojas da Coréia disse que a carne bovina dos EUA estaria de volta às prateleiras a partir de quinta-feira em três importantes lojas – Lotte Mart, E-Mart e Homeplus, que pertence à rede britânica Tesco.

“Os varejistas concordaram que não têm razão para continuar mantendo a carne bovina dos EUA, de baixo preço, fora das prateleiras em consideração à conveniência dos consumidores e a estabilidade de preços durante a crise econômica”, disse a associação. A carne bovina norte-americana custa cerca de metade do preço da carne local.

A Coréia do Sul já foi o terceiro maior mercado de exportação de carne bovina dos EUA, com importações no valor de US$ 850 milhões por ano até que ocorreu a suspensão das compras em 2003, após o registro de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, nos EUA. No ano passado, as autoridades sul-coreanas retomaram as importações de carne bovina sem osso de animais de menos de 30 meses de idade, mas essas foram suspensas após terem sido encontrados lascas de ossos em alguns lotes.

Esperando fechar um acordo de livre comércio mais amplo com os EUA, o Governo da Coréia do Sul em abril retomou as importações da maioria dos cortes de carne bovina dos EUA. No entanto, essa decisão gerou massivos protestos no país, com o público demonstrando medo com relação aos riscos de contaminação com EEB. O Governo da Coréia do Sul, então, instaurou medidas extras de proteção, restringindo as importações de carne dos EUA. As vendas foram retomadas em 1 de julho, mas somente em pequenas lojas.

Entre 1 de setembro e 18 de novembro, a Coréia do Sul importou 32.678 toneladas de carne dos EUA, 56% do total, comparado com 22,4 mil toneladas de carne bovina australiana.

A reportagem é da Agence France-Presse (AFP), publicada no site ChannelNewsAsia.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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