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Coreia: vaca-louca limita aumento de importação de carne bovina dos EUA

O ministro do Comércio da Coreia do Sul, Bark Tae-ho, indicou que as negociações sobre expansão das importações de carne bovina dos Estados Unidos provavelmente não ocorrerão em breve devido ao último caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrado no país. Ele disse que a confiança pública na carne bovina norte-americana na Coreia do Sul é o fator mais importante.

O ministro do Comércio da Coreia do Sul, Bark Tae-ho, indicou que as negociações sobre expansão das importações de carne bovina dos Estados Unidos provavelmente não ocorrerão em breve devido ao último caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrado no país. Ele disse que a confiança pública na carne bovina norte-americana na Coreia do Sul é o fator mais importante.

Bark se reuniu com o Representante Comercial dos Estados Unidos, Ron Kirk, na semana passada, para a primeira reunião do comitê conjunto buscando formas de implementar melhor o acordo de livre comércio entre as duas nações que entrou em vigor em março. Apesar de os dois países terem ficado anos negociando o acordo, eles estão envolvidos em discussões sensíveis sobre o comércio de carne bovina.

Em 2003, a Coreia do Sul era o terceiro maior mercado de carne bovina dos Estados Unidos antes de impor barreiras à importação devido às preocupações referentes à EEB. A administração de Lee Myung-bak, buscando um progresso no acordo de livre comércio, retomou as importações de carne bovina norte-americana em 2008, levando a protestos contra o governo por parte da população.

Pelo protocolo de carne bovina alcançado meses depois, a Coreia do Sul atualmente importa carne bovina dos Estados Unidos de gado com menos de 30 meses de idade. Os legisladores norte-americanos estão desde então, pressionados pelo Governo Obama, tentando persuadir a Coreia do Sul a ampliar seu mercado de carne bovina.

Kirk prometeu resolver a questão da carne bovina em uma carta enviada ao senador Max Baucus, presidente do Comitê de Finanças do Senado, no ano passado. Em uma entrevista com a Yonhap News Agency, logo após a aprovação do acordo de livre comércio no Congresso dos Estados Unidos, Kirk disse que o país pediu consultas na Coreia sobre o assunto.

Os Estados Unidos confirmaram a incidência de EEB em uma fazenda leiteira da Califórnia em abril, mas insistiram que a carne bovina é segura. O animal afetado tinha mais de 30 meses de idade e, portanto, não poderia ter sua carne exportada à Coreia do Sul. A Coreia aumentou as medidas de quarentena para a entrada da carne bovina dos Estados Unidos, enquanto partidos da oposição pediram pela suspensão das importações.

A reportagem é do TheCattleSite, traduzida eadaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. José Roberto Santos Patriota disse:

    Quando o pais é serio, mesmo diante do mais improvavel, e o improvavel aconteceu, os paises compradores, mantem a confiança e contnuam comprando, acreditando que as medidas sanitarias, ai adotadas são reais, espera-se o mesmo do no Brasil, uma postura etica, responsavel, diante das imprevissibilidades, para continuar a crescer e ter espaço garantido na mesa do consumidor de carne internacional.