Com projeto estimado em cerca de R$ 115 milhões, a Corol Cooperativa Agropecuária deve iniciar a construção do frigorífico Corol Bife até o final do ano na cidade paranaense de Rolândia. O Corol Bife deverá receber, inicialmente, a matéria-prima de pelo menos 500 pecuaristas da região e dos estados do Mato Grosso e São Paulo. A capacidade inicial será de 2 mil bois por dia.
Com projeto estimado em cerca de R$ 115 milhões, a Corol Cooperativa Agropecuária deve iniciar a construção do frigorífico Corol Bife até o final do ano na cidade paranaense de Rolândia. O terreno foi doado pela prefeitura e a cooperativa agora busca as adequações ambientais e os financiamentos.
Além disso, a Corol espera também a aprovação da planta pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo o presidente da empresa, Eliseu de Paula, como se trata de um projeto grande e complexo, com conceitos e tecnologias internacionais, o órgão tem sentido um pouco de dificuldade em aprová-lo.
O Corol Bife deverá receber, inicialmente, a matéria-prima de pelo menos 500 pecuaristas da região e dos estados do Mato Grosso e São Paulo. A capacidade inicial será de 2 mil bois por dia ou cerca de 510 mil quilos de carne.
Segundo reportagem de Érika Zanon, da Folha de Londrina/PR, a unidade será voltada basicamente para o mercado internacional e tentará conquistar novos mercados, incluindo o público judeu. Além disso, serão produzidas carnes em cortes especiais já embaladas e hambúrgueres pré-cozidos.
´´Teremos uma coisa que não existe no Brasil: o pecuarista dono de seu próprio negócio. Ele vai participar de toda a cadeia produtiva e obterá muito mais lucros´´, comemorou Paula, explicando que o pecuarista vai receber um adiantamento pelo boi, de acordo com preço de mercado, e ainda vai ficar com os lucros originados com a industrialização, “que é a melhor fatia”.
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São iniciativas como estas que podem mudar a pecuária, a força que os grandes frigoríficos possuem hoje podem ser neutralizadas com este tipo de investimento bem como com centrais de vendas de animais prontos para abate.
Sempre fui a favor de cooperativismo, só temos que nos preparar politicamente para este fato, já que teremos inicialmente uma concorrência fortíssima e já estruturada.
Como parte dos produtores a gestão, deverá ser feita por profissionais na área, e um conselho administrativo fiscalizador, temos também que rever para que o sol ilumine a todos, a questão da zona peripantaneira, que nada mais é do que um impedimento legal para as exportações, das regiões pantaneiras que produz o verdadeiro boi de capim.
João Adalberto Ayub Ferraz