Os corte que mais apresentaram aumento de preços no atacado no último ano foram os menos nobres, mostra levantamento feito pela Wessel Culinária & Carnes. Enquanto o filé mignon subiu 13%, considerando o intervalo entre o último dia 17 de julho e o período de 9 de julho a 22 de julho de 2007, o músculo subiu 39% em igual comparação. No primeiro caso, o preço chegou a R$ 19,00 e no segundo, a R$ 5,70 o quilo.
Os corte que mais apresentaram aumento de preços no atacado no último ano foram os menos nobres, mostra levantamento feito pela Wessel Culinária & Carnes. Enquanto o filé mignon subiu 13%, considerando o intervalo entre o último dia 17 de julho e o período de 9 de julho a 22 de julho de 2007, o músculo subiu 39% em igual comparação. No primeiro caso, o preço chegou a R$ 19,00 e no segundo, a R$ 5,70 o quilo.
Para István Wessel, a razão desta valorização, é o aumento do poder aquisitivo da população que fez o consumo crescer. “As classes C e D começam a consumir mais, por isso produtos de menor valor sobem”, observa o empresário.
Segundo notícia do jornal Valor Econômico, ele afirma que os cortes nobres como o filé se valorizaram menos porque as exportações desse produto pelos frigoríficos recuaram em decorrência principalmente das restrições da União Européia à carne bovina in natura do Brasil. Além disso, os embarques diminuíram com a escassez de matéria-prima e crescimento do consumo no mercado brasileiro.
Para o empresário boi gordo deve continuar subindo e com ele também os cortes de carne.
Os preços caíram porque os frigoríficos pressionaram os pecuaristas. No entanto, não conseguiram ampliar significativamente as escalas de abate e seguem trabalhando com ociosidade. Como disse esta semana uma fonte de empresa exportadora referindo-se ao boi: “Como derrubar o que não existe?”
Wessel acredita em aumento da oferta de animais de confinamento, o que pode voltar a pressionar o boi. Ele diz ainda que a elasticidade do consumo já foi testada com as recentes altas e admite que há limites para a valorização.
As informações são de Alda do Amaral Rocha, do jornal Valor Econômico.