A Cota Hilton é uma das fatias de mercado de exportação que pode garantir um maior valor agregado à carne bovina. No entanto, até o final de maio, o Brasil exportou apenas pouco mais de 30% de sua cota. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.
Quem deu detalhes sobre a comercialização de carnes brasileiras à União Europeia foi o zootecnista Juliano Jubileu, diretor de exportações JBS/Seara na Europa.
Ele foi um dos entrevistados no programa Giro do Boi nesta terça-feira, 20.
“A Cota Hilton é realmente uma oportunidade de ouro, mas vemos que o Brasil ainda deixa um volume considerável que não é utilizado. Estamos deixando de agregar valor ao produto brasileiro”, diz Jubileu.
São comercializados através dela cortes de carne bovina fresca ou resfriada, sem osso e de alto padrão, oriundos de animais inteiros de 13 a 24 meses com apenas dentes de leite, ou animais castrados ou fêmeas de 25 a 36 meses de idade com até 4 dentes incisivos alimentados exclusivamente a pasto até os dez meses de idade.
Entre os países que exportam carne bovina através da Cota Hilton estão Argentina, Austrália, Uruguai, Brasil, Nova Zelândia e Paraguai.
A Cota referente a julho de 2022 a junho de 2023, com dados até 31 de maio deste ano foi estabelecida a exportação de 49,17 mil toneladas.
No acumulado foram efetivamente exportadas 41,36 mil toneladas, 84,12% da cota.
O Brasil é o que mais está deixando de aproveitar. Da cota brasileira de 8,94 mil toneladas, foram exportadas apenas 2,92 mil toneladas, o que corresponde a 32,61% da cota.
“Podemos ver que a Argentina, o Uruguai e o Paraguai usam em sua totalidade a cota”, diz Jubileu.
Respectivamente, Argentina, Uruguai e Paraguai já enviaram pela cota 97,66%, 95,92% e 94,73% de suas cotas.
Fonte: Giro do Boi.