O Brasil pode reforçar sua posição no mercado internacional de couro, caso o governo aprove projeto apresentado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), que transforma o imposto sobre exportação de wet-blue (o primeiro estágio de transformação do couro) em um Fundo de Desenvolvimento do Setor Coureiro.
O Brasil pode reforçar sua posição no mercado internacional de couro, caso o governo aprove projeto apresentado pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), que transforma o imposto sobre exportação de wet-blue (o primeiro estágio de transformação do couro) em um Fundo de Desenvolvimento do Setor Coureiro.
A expectativa é do diretor-executivo do CICB, Helio Mendes, que destaca o impacto da medida: “No ano passado, o setor exportou U$ 2,19 bilhões, sendo U$ 702,26 milhões em wet-blue. Com a legislação vigente, que taxa em 9% para exportação da matéria prima, aproximadamente US$ 63 milhões poderiam ser reinvestidos no setor, a partir da criação do Fundo de Desenvolvimento”, explica Helio Mendes.
O projeto foi um dos vinte apresentados pelo CICB durante o Fórum de Competitividade, que acolheu a proposta com entusiasmo. “Nossa idéia é canalizar para projetos de capacitação da indústria do couro, na formação de profissionais que atuem no mercado externo e, principalmente, para programas de melhoria da qualidade do couro. Temos apenas 8% de classe A e B, diametralmente contrário dos Estados Unidos, onde 92% do couro é de primeira qualidade”, calcula o executivo.
As informações são do CICB.