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CPI das Carnes ouve primeiros depoimentos no RS

Produtores e representantes de cooperativas e entidades ligadas à bovinocultura e suinocultura lotaram a primeira sessão da CPI das Carnes, ontem (04), na Assembléia Legislativa, no Rio Grande do Sul. A comissão investiga a formação do preço e os motivos que têm provocado perda de competitividade e empobrecimento de pecuaristas e criadores de suínos no Estado.

A distribuição desequilibrada da margem de lucro é problema na pecuária, afirmaram os presidentes da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Carlos Sperotto, e da Comissão de Pecuária de Corte da federação, Fernando Adauto Loureiro de Souza. Eles denunciaram a ação de uma ‘máfia’ de atravessadores e reclamaram das manobras tributárias que colocariam o RS em desvantagem frente ao Centro-Oeste.

A Farsul apresentou documento apontando sete mil ocorrências de roubo de gado no RS. A estimativa é que 60% do volume de animais abatidos seja irregular. “Fora isso, há deficiência na estrutura sanitária. E, por questões fiscais, tem entrado carne do Brasil Central por um valor inferior ao do Estado”, frisou Loureiro de Souza.

O presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia e da própria CPI, deputado Jerônimo Goergen (PP), ficou impressionado com o fato de não haver levantamento oficial sobre o número do rebanho bovino gaúcho, estimado em 14 milhões de cabeças, o que “impossibilita o controle de abigeato e abate clandestino”.

Na próxima segunda-feira (11) serão ouvidos representantes da indústria.

Fonte: Correio do Povo/RS e Zero Hora/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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