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Cresce faturamento dos leilões na Expo-Goiás

Ano de bons negócios. Esse é o clima entre os pecuaristas nos leilões realizados na 57ª Exposição Agropecuária de Goiás (Expo-Goiás), no Parque Agropecuário de Goiânia. Encerrada a primeira etapa no último domingo, o faturamento de alguns leilões supera em até 95% o resultado obtido na mostra de 2001. Ao todo, foram realizados 11 remates de bovinos e eqüinos, com faturamento bruto de R$ 2,556 milhões. É quase a totalidade da mostra anterior (R$ 2,932 milhões), quando foram realizados 19 leilões.

Para o presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), Maurício Faria, a média superior nos leilões deste ano reflete a boa fase da pecuária goiana, principalmente do gado de corte. “Estamos com um mercado de carne estável, que não prevê queda nos negócios e na produção. Isso é positivo para que se realizassem bons negócios. Além do mais, vem ocorrendo significativa melhora na qualidade genética dos animais, refletindo em melhores preços”, diz. Ele espera que nos próximos três ou quatro leilões, o faturamento total deste ano já supere o da mostra de 2001.

O melhor resultado registrado pela SGPA, na primeira fase dos leilões deste ano, foi do gado limoeiro, com venda de 42 lotes por R$ 602 mil. Na mostra anterior foi comercializada maior quantidade de lotes (44) e o valor apurado foi de apenas R$ 452,7 mil. Portanto, este ano houve incremento de 32,9% na receita. Até o preço do animal mais caro este ano foi maior, passando de R$ 58,8 mil (em 2001) para R$ 64,4 mil.

O tradicional leilão Fyco (nelore de elite) faturou R$ 401,5 mil, com a comercialização de 40 lotes, 52,9% a mais que o remate realizado no ano passado, com faturamento de R$ 262,5 mil na venda de 37 lotes. Neste ano o animal mais caro saiu por R$ 42 mil, contra os R$ 35 mil pagos na Expo-Goiás anterior.

A partir de amanhã terá início a segunda etapa dos leilões, com destaque para o gado leiteiro, novilho precoce e eqüinos. “Acreditamos em bons negócios para esta fase também, mas com crescimento em menor proporção em relação ao obtido pelo gado de corte, por causa dos problemas no segmento leiteiro”, frisa Faria.

Fonte: O Popular/GO (por Jarbas Rodrigues Jr.), adaptado por Equipe BeefPoint

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