Os baixos preços pagos pela arroba do boi no estado têm forçado os produtores a aumentar o abate de fêmeas, que cresceu 119% entre 2002 e 2005. Essa tendência continuou em janeiro deste ano, segundo a Scot Consultoria.
O consultor da empresa, Fabiano Tito Rosa, afirma em notícia de Beth Melo, ao Estado de S. Paulo, que a taxa normal de abate de fêmeas é 10% a 15%, para frigorífico exportador. “Hoje há frigoríficos exportadores abatendo de 25% a 30% de fêmeas porque a oferta está muito alta, enquanto os frigoríficos que atendem ao mercado interno estão abatendo até 50% de fêmeas”.
A tendência de descarte de matrizes, segundo Tito Rosa, já dura quatro anos. “Isso reduzirá o plantel, e, conseqüentemente, a oferta de gado e de carne.” Ele acredita que a partir do segundo semestre deste ano o mercado comece a virar, “a não ser que haja alguma surpresa relacionada à aftosa”.
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Essa história que o mercado vai virar é pura balela. Mesmo com o aumento na taxa de abate de fêmeas, o rebanho brasileiro continua crescendo. Acredito que nada vai mudar nesse sentido.
Estamos confiantes de que isso ocorra, até com maior velocidade, pois do contrário, estaríamos comprovando a existência da teoria da “Abiogênese”, ou a existência do príncipio do “Moto Contínuo”.