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Crescem pressões na Europa para redução de consumo de carne e lácteos

O Chatham House, the Royal Institute of International Affairs, publicou um relatório no qual destaca que, na média global por unidade de proteína, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na produção de carne bovina são 150 vezes superiores às de produtos de soja, em volume, e que a produção de suínos e frango libera entre 20 e 25 vezes mais gases-estufa. Dessa forma, a conclusão foi que pelo aumento da produção e da demanda, é improvável que o aumento na temperatura global seja mantido abaixo de 2oC sem mudança no consumo global de carnes e lácteos.

O relatório compara os poucos recursos para combater as Emissões causadas pela pecuária aos enormes subsídios para a produção. Nos países ricos, os subsídios para a pecuária alcançaram US$ 53 bilhões em 2013.

Nas negociações internacionais sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), de oito dos 55 países que mencionaram a pecuária em seus planos nacionais de mitigação das Emissões, apenas o Brasil estabeleceu uma meta de redução quantitativa das redução de Emissões nesse segmento.

O Chatham House disse que, claramente, mudança climática não é uma consideração básica na escolha de alimentos pelos consumidores, que colocam mais atenção no sabor, preço, saúde e segurança alimentar. O maior potencial para mudança no comportamento está nos emergentes. Pessoas que responderam à pesquisa no Brasil, China e Índia demonstraram maior aceitação do impacto de mudança climática e maior disposição para mudar seu comportamento do que a média dos países pesquisados.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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