O fechamento de frigoríficos em decorrência da crise financeira internacional não irá necessariamente diminuir a produção de carne no Brasil. Essa foi a conclusão do diretor-adjunto da organização Amigos da Terra-Amazônia Brasileira, Mario Menezes. De acordo com o ambientalista, é uma tendência que os frigoríficos sobreviventes à crise financeira invistam no aumento de sua produção, de modo a tentar substituir a oferta de carne antes garantida por outras empresas do ramo que encerraram suas atividades.
O fechamento de frigoríficos em decorrência da crise financeira internacional não irá necessariamente diminuir a produção de carne no Brasil. Essa foi a conclusão do diretor-adjunto da organização Amigos da Terra-Amazônia Brasileira, Mario Menezes, após conversar com representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (GVAgro) e do Banco do Brasil, sobre o atual abalo da cadeira produtiva da carne bovina nacional.
De acordo com o ambientalista, é uma tendência que os frigoríficos sobreviventes à crise financeira invistam no aumento de sua produção, de modo a tentar substituir a oferta de carne antes garantida por outras empresas do ramo que encerraram suas atividades.
Ele também explica que, em conseqüência da redução da oferta de crédito e da diminuição do consumo internacional de carne decorrentes da crise, os frigoríficos tendem a manter seu fluxo de caixa aumentando a oferta de carne no mercado interno.
O diretor-adjunto da ONG Amigos da Terra-Amazônia Brasileira diz que a atual crise do setor frigorífico não é sistêmica, mas pontual e causada, muitas vezes, por problema de má gestão, não afetando de forma muito significativa a produção de carne no Brasil. “O pecuarista que vendia para o Independência, por exemplo, vai ter que vender seu boi para outro frigorífico, que continua operando e bem financeiramente”, informa o diretor-adjunto.
Para Mario, é preciso lembrar que os reclames gerais por socorro do governo às empresas do segmento em dificuldade podem estar ligados à oportunidade de se aproveitarem medidas governamentais que possam beneficiar também os frigoríficos não atingidos pela crise.
“O caso do Independência pode ter sido superestimado para garantir esses benefícios para o segmento frigorífico como um todo”, concluiu.
As informações são do site Amazonia.org.br, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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“Vender para outro frigorífico que continua operando e bem financeiramente”
Hoje pelo menos na região norte do MT não existe nenhum ….
É isso que dá ambientalista falar sobre mercado agropecuário, só sai bobagem …