A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) manifestou preocupação com a crise hídrica no Estado, que pode afetar tanto a produtividade no campo como aumentar o custo de energia para os produtores.
“O avanço da crise hídrica e as incertezas quanto ao aumento na conta de energia acenderam novo alerta para os agropecuaristas paulistas”, disse Fábio de Salles Meirelles, presidente da federação, em nota.
O dirigente argumentou que “os reajustes batem na cadeia produtiva e se estendem ao consumidor, que é quem compra carne no açougue e o arroz e feijão no mercado e fica com a conta final”. “A crise hídrica deve ser observada com atenção pelas autoridades e medidas deverão ser tomadas, como a revisão das altas taxas de energia, por exemplo, para não causar o encarecimento dos alimentos”, acrescentou.
Dentro da porteira, a Faesp defendeu que os produtores adotem técnicas de irrigação “inteligentes”, com tubulações subterrâneas para gerar o gotejamento localizado. A federação também defendeu a adoação de energia solar nas fazendas como forma de reduzir os gastos. No ano passado, o setor rural respondia por 13,2% da potência instalada de energia fotovoltaica no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar)
Fonte: Valor Econômico.