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Crise terá efeitos no setor, mas expectativas são boas

Frigoríficos enfrentam problemas para exportar por falta de crédito, mas o presidente da Abiec, Roberto Giannetti da Fonseca, aponta uma boa perspectiva para o ano que vem com a alta do dólar. Pedro Camargo Neto, presidente da Abipecs, acredita que o momento seja de cautela, mas não de pessimismo.

Tanto no caso do suíno, como no do boi, os frigoríficos enfrentam problemas para exportar por falta de crédito.

Pedro Camargo Neto, presidente da Abipecs, Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína, acredita que o momento seja de cautela, mas não de pessimismo.

“Essa crise chegou num bom momento para a suinocultura. Nós tivemos em 2008 um ano bom, com preços bons. Ninguém tem estoque. Agora, chegou muito forte e tem uma enorme crise de crédito. Ninguém tem dinheiro. Os bancos não emprestam. A valorização do dólar pode mudar o cenário para o setor no próximo ano. O setor conviveu com uma especulação financeira que derrubou o dólar. Isso acabou. A especulação financeira perdeu e não volta mais”, disse Camargo Neto.

O presidente da Abiec, Associação das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina, Roberto Giannetti da Fonseca, também acredita numa boa perspectiva para o ano que vem com a alta do dólar.

“É um cenário que, se de um lado tem a crise de crédito, melhorou a rentabilidade para a cadeia produtiva da carne. O pecuarista está ainda com um preço muito bom. Mesmo que caia um pouco, ainda continua bastante remunerador. O frigorífico está melhorando sua margem. Para cada dólar exportado, ele hoje tem mais reais. E o preço da carne ainda se mantém em um patamar bastante razoável”, falou Fonseca.

Vale lembrar que a carne de boi está valendo mais lá fora. O preço médio, em dólar, subiu 44% em um ano.

A matéria é do Globo Rural, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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