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Curtumes mostram a força do couro no agronegócio

“Se é para mostrar à sociedade brasileira o que produzimos no campo, podem contar comigo. Afinal trabalhamos e contribuímos muito para a geração de empregos e renda do Brasil”, declarou o presidente do Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros, Peles e Afins do Estado de Mato Grosso (Sincurt-MT), Marcelo Paes de Barros, sobre o Movimento “Maio Verde”, desenvolvido pelos produtores brasileiros.

Segundo ele, o número de curtumes dobrou nos últimos cinco anos em Mato Grosso e, com isso, o setor passou a gerar cerca de mil empregos diretos. “O mercado cresceu muito nos últimos anos e é bastante promissor. Produzimos diariamente 11.900 peles wet blue e mais 1.470 couros semi-acabado”, ressalta.

O “Maio Verde” nasceu nos estados do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul e está se estendendo por todo o Brasil. O movimento que já conta com a participação de 67 entidades e em Mato Grosso é coordenado pela Associação dos Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR-MT), tem como objetivo mostrar os resultados e os números gerados pelo setor rural.

De acordo com o fluxograma produzido pela Associação dos Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR-MT), os curtumes formam um dos 12 segmentos do setor do couro que fazem parte da cadeia produtiva do boi. Assim como vários outros setores da cadeia produtiva do couro, o segmento dos curtumes está em plena expansão em Mato Grosso e, de acordo com o presidente do Sincurt-MT, há previsão de instalação de pelo menos mais duas empresas no interior do Mato Grosso.

Em Mato Grosso, a cadeia ainda está se organizando e a maioria dos segmentos não tem indústrias”, diz o presidente da APR-MT, Ricardo Borges Castro Cunha.

Fonte: Diário de Cuiabá/MT, adaptado por Equipe BeefPoint

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