Um dos erros mais comuns que encontramos em áreas de maior declive é a tentativa do produtor resolver seus problemas de erosão nas pastagens desgastadas com a confecção de curvas de nível. Essa confecção, embora ainda recomendada por diversos técnicos, no caso de pastagens já formadas, é desaconselhável não só por não resolver o problema, como em certas situações até aumentar o mesmo. Acontece que os animais, principalmente em pastejo contínuo tendem a fazer trilhos cortando as curvas e encaminhando a água que, por ter sido represada pela curva em nível, passa agora em maior volume no mesmo lugar estourando o terraço e vazando para a curva de baixo, provocando uma sucessão de rompimentos como se vê na fotografia do pasto do vizinho.
A erosão, seja ela laminar ou concentrada em sulcos, é uma conseqüência da falta de rebrota do capim. Para solucionar esse problema é muito mais vantajoso, utilizar o recurso na correção e adubação de outro pasto ou piquete da propriedade, que esteja em melhores condições e dar vedas mais prolongadas na área degradada. Quando houver uma massa maior de capim, o produtor pode fazer correção com calcário e fósforo segundo recomendação técnica e até cercar as áreas mais críticas impedindo o acesso dos animais.
A curva de nível só é recomendada na implantação da pastagem e assim mesmo devem ser utilizados terraços de base larga e com travesseiros. O capim deve ser plantado também nos terraços e o manejo deve ser rotacionado para permitir a homogeneidade de consumo da forragem e evitar a formação de trilhos.
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