Danilo Grandini, zootecnista e gerente de negócios de gado de corte da Nutron, conversou com Miguel Cavalcanti, coordenador do BeefPoint sobre confinamentos. Nessa segunda parte da entrevista ele faz um comparativo entre a indústria de confinamentos no Brasil, EUA e Europa. Ele conta sobre a experiência de viajar a diversos países para conhecer e aprender sobre confinamentos. Essa entrevista está separada em quatro partes.
Danilo Grandini, zootecnista e gerente de negócios de gado de corte da Nutron, conversou com Miguel Cavalcanti, coordenador do BeefPoint sobre confinamentos. Nessa segunda parte da entrevista ele faz um comparativo entre a indústria de confinamentos no Brasil, EUA e Europa. Ele conta sobre a experiência de viajar a diversos países para conhecer e aprender sobre confinamentos. Essa entrevista está separada em quatro partes.
“Buscamos levar produtores e parceiros para outros países com o intuito de conhecer como a atividade é tocada fora do país e promover uma reflexão e um choque de cultura”.
“A principal lição que temos aprendido nessas viagens é o profissionalismos com que a atividade precisa ser encarada”.
“No exterior a eficiência da mão de obra é muito grande e existe uma maior visão de longo prazo do negócio”.
“O grande diferencial do pecuarista brasileiro é que ele é muito entusiasta e questionador do modelo de produção, diferente dos americanos que assumem que seu modelo já é o ideal e tem mais dificuldade para buscar novas alternativas”.
“Esse tipo de visita aumenta a capacidade da incorporação de novos conceitos e a busca pela melhora constante”.
“A Europa é nosso principal cliente, tem uma pecuária muito tradicional, com muitos subsídios e extremamente protecionista, mas precisamos conhecer o é feito lá, principalmente para entender as exigências que são feitas ao produto brasileiro.”
“Na Europa quando existe algum problema com a rastreabilidade esse animal vai direto para a graxaria e não se paga nada por ele. Isso mostra a seriedade com que os sistemas de defesa e a sanidade são encarados pelos europeus”.
“A discussão sobre qual mercado o pecuarista deve atender passa sem dúvida pela questão de quanto valor se consegue agregar ao produto, pois o cumprimento das exigências gera custos”.
“Quanto mais restrito o mercado maiores serão os ganhos”.
Aguarde as partes 3 e 4 dessa mesma entrevista. Assista a primeira parte dessa entrevista:
Danilo Grandini: um histórico do confinamento no Brasil e o mercado em 2008 e 2009.
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