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Defesa Agropecuária ganha R$ 30 milhões em SC

O governo de Santa Catarina aumentou em 36,36% os investimentos no Programa de Defesa Agropecuária em 2002. Serão R$ 30 milhões investidos em parceira com o Ministério da Agricultura, que entra com 15%, para intensificar o programa de sanidade animal e meio-ambiente no Estado. O dinheiro será utilizado, segundo o secretário da Agricultura, Odacir Zonta, na rastreabilidade dos animais (bovinos, suínos e aves), cadastramento das propriedades agrícolas, sorologias, controle de trânsito e material genético de outros estados ou países, em barrreiras com o Rio Grande do Sul, Paraná e Argentina e ampliação de pessoal.

Para Zonta, em 2001, o maior desafio da secretaria da Agricultura foi o de controlar a entrada da febre aftosa no Estado. Há 12 anos que não há nenhum registro de foco da doença em Santa Catarina e desde abril de 2000 o estado é reconhecido nacionalmente, pelo Ministério da Agricultura, como área livre de febre aftosa sem vacinação. O reconhecimento internacional, concedido pela Organização Internacional de Epizootias (OIE) deveria ter chegado em maio de 2001, mas foi adiado em função dos focos localizados no Rio Grande do Sul.

Em maio deste ano a OIE volta ao estado para fazer uma reavaliação do quadro. O diretor técnico da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Mauro Kazmierczak, afirma que depois da aftosa no Rio Grande do Sul, a zona Sul, que reúne os dois estados, foi dividida. “A OIE apontou na direção de reconhecer somente Santa Catarina como livre da doença sem vacinação”.

O título internacional é necessário para deslanchar as exportações para países mais exigentes, como os da Europa, Estados Unidos, Canadá e Japão.

Fonte: Gazeta Mercantil (por Juliana Wilke), adaptado por Equipe BeefPoint

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