O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (APHIS/USDA) organizou uma visita nesta semana à França e à Bélgica para fornecer aos representantes da indústria, em primeira mão, informações de especialistas internacionais na doença da Organização Internacional de Epizootias (OIE) em Paris e de outros especialistas europeus sobre Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”.
A informação tem a intenção de ajudar a pecuária e a indústria de carne bovina dos EUA a avaliar a proposta do país de reabrir a fronteira ao comércio de bovinos com o Canadá, após a descoberta de um caso de EEB nesse país em maio deste ano.
Para um dos grupos participantes da missão, R-CALF USA, essa viagem é uma oportunidade para ver uma indústria pecuária pós-EEB e as dificuldades que esta tem enfrentado, juntamente com a oportunidade de consultar diretamente especialistas internacionais em EEB sobre os riscos que a doença poderia oferecer à indústria pecuária dos EUA.
O Instituto Americano de Carnes, a Federação de Exportação de Carnes, a Fundação Instituto Americano de Carnes, a Associação Nacional de Carnes e a Associação Nacional dos Produtores de Carne Bovina dos EUA (National Cattlemen’s Beef Association – NCBA) também farão parte da missão.
“Vamos deixar que a experiência devastadora da União Européia (UE) com a EEB testemunhe para nossa necessidade de tomar medidas científicas e prudentes para reabertura da fronteira. A UE tem lidado com a EEB desde 1986 e tem um grande conhecimento que pode transmitir para os produtores de bovinos dos EUA”, disse o diretor executivo da R-CALF USA, Bill Bullard.
“O R-CALF USA aprecia a aceitação da UE de dividir sua experiência neste assunto e agradece o APHIS-USDA pelo convite para fazer parte desta visita educacional”.
Fonte: Agriculture.com, adaptado por Equipe BeefPoint