Sinal de chuva: Mato Grosso poderá ter níveis crescentes de chuva até o final de ano. Depois de passar por um período de seca severa entre jun/15 e ago/15, com nível pluviométrico 56% menor se comparado com o mesmo período de 2014, as chuvas devem se intensificar a partir da segunda quinzena de outubro (Somar). Em novembro, a precipitação deve ficar em torno de 71,0 mm e, em dezembro, 156,9 mm. Este maior nível de umidade no solo pode melhorar a condição das pastagens, aumentando, assim, a quantidade de forragem ofertada, o que, consequentemente, tende a otimizar o desempenho dos animais. Tendo em vista a escassez de gado para abate no Estado e o preço elevado da arroba, o uso eficiente da pastagem neste período é essencial para o bom desempenho, não só animal, mas também econômico. Nesse sentido, o produtor deve trabalhar com técnicas que o possibilitem a aumentar a taxa de lotação, sem prejudicar o ganho de peso.
– Tanto a arroba do boi gordo quando a da vaca gorda valorizaram ao longo da última semana, com aumentos de 0,17% e 0,42%, respectivamente.
– Os contratos futuros com vencimento em nov/15 fecharam com elevação novamente, desta vez de 0,30%, ao preço de R$ 151,40/@.
– O diferencial de base SP-MT apresentou elevação de 0,2 p.p e fechou a última semana com média de 15,72%.
– O preço do bezerro de ano voltou a subir, apresentando valorização de 0,40%, e terminou a semana em R$ 1.255,00/cab.
REBANHO LÍDER: Mato Grosso continua sendo o estado detentor do maior rebanho do Brasil, apontou o IBGE. De acordo com os dados divulgados na pesquisa da Produção Pecuária Municipal o Estado, com 28,5 milhões de cabeças, possui o maior rebanho, seguido por Minas Gerais (23,7 mi), Goiás (21,5 mi) e Mato Grosso do Sul (21 mil). Ao todo foi estimado um rebanho de 212,34 milhões de cabeças em todo o país, no levantamento de 2014. Entre as últimas duas pesquisas, o número do rebanho mato-grossense cresceu apenas 0,69% após ter sofrido duas quedas consecutivas. Este total é o quarto maior desde 1974, porém, segundo cálculos do Imea, em 2014 o estoque de machos para o abate (acima de 24 meses) foi o menor em dez anos. Ou seja, mesmo com o maior rebanho em números absolutos, a disponibilidade de machos para o abate permanece restrita em curto prazo.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.