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Dieese: carne puxa recuo de alimentos

Produto de maior peso na composição da cesta básica de alimentos, a carne bovina reverteu, em agosto, a tendência de alta que vinha ocorrendo nos meses anteriores na maioria das capitais brasileiras. Pesquisa divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que no mês passado o preço da carne caiu em 11 das 16 capitais analisadas.

Produto de maior peso na composição da cesta básica de alimentos, a carne bovina reverteu, em agosto, a tendência de alta que vinha ocorrendo nos meses anteriores na maioria das capitais brasileiras. Pesquisa divulgada ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que no mês passado o preço da carne caiu em 11 das 16 capitais analisadas.

A maior queda, de 7,33%, foi apurada em Aracaju, seguida por Brasília (6,30%), Rio de Janeiro (4,58%) e Florianópolis (4,20%). Apenas cinco capitais tiveram alta no preço da carne, lideradas por Goiânia (6,23%) e Belém (3,13%).

“A alta da carne chegou num ponto em que fez demanda caiu, trazendo os preços para a realidade”, diz Hélio Toledo, diretor-executivo do Sindicato da Indústria do Frio do Estado de São Paulo, entidade que representa os frigoríficos. Segundo ele, para fugir dos preços altos a dona de casa substituiu a carne bovina pelo frango e passou também a comprar cortes mais baratos, como dianteiro, acém e carne moída.

“Tenho a impressão de que houve uma antecipação do aumento do preço da carne em relação ao que tradicionalmente ocorre todos os anos, e agora está havendo uma acomodação”, diz o economista Heron do Carmo, pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da Universidade de São Paulo. Para ele, o mais provável é que o preço da carne volte a subir até o fim do ano, por causa dos efeitos da entressafra,para entrar em trajetória de queda no fim de novembro e início de dezembro.

A reportagem é de Marcelo Rehder, para o jornal Estado de SP, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Adimar Leonel Souto disse:

    O QUE ESTAMOS VENDO E TODOS OS PRODUTOS AGROPECUARIOS TENDO REDUÇÃO DE PREÇOS ( CARNE , LEITE, CEREAIS ETC.) ATRIBUIMOS ISTO A UMA MASSIÇA CARGA DE INFORMAÇÕE NEGATIVAS QUE SÃO VEICULADAS NA IMPRENSA E TODOS OS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO PAUTANDO ESTES PRODUTOS COMO OS VILÕES DO AUMENTO DA CESTA BÁSICA. PORÉM SE CONSIDERARMOS AS ALTAS DOS INSUMOS, MINERAIS, MÃO DE OBRA, FRETE ETC, OS PRODUTORES ESTÃO A BEIRA DE DEIXAR DE PRODUZIR POR FALTA DE CONDIÇÕES BÁSICAS DE PERMANENCIA NA ATIVIDADE. PRECISAMOS REPENSAR ESTAS ATITUDES POIS CASO CONTRARIO O MUNDO QUE DEMONSTRA FALTA DE ALIMENTOS PODERÁ SOFRER AINDA MAIS DEVIDO UMA GRANDE PARTE DE BRASILEIROS QUE PRODUZEM NESTE PAIS DESANIMAREM E SAIR DA ATIVIDADE E PASSANDO A VIVER DE RENDAS OU OUTROS MEIOS, UMA VEZ QUE PRODUZIR NÃO SE TORNE VIÁVEL.

    OLHA MINHA GENTE, SEM CARROS, AVIÕES, COMPUTADORES, PRAIAS ETC AGENTE SOFRE MAIS VIVE, E SEM COMIDA… ?