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Dieese: preço da cesta básica sobe em 16 capitais

O preço da cesta básica aumentou em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em fevereiro no comparativo com o mês anterior. Apenas em Goiânia houve queda (-4,55%), de acordo com os dados divulgados na última segunda-feira (08). Os aumentos mais significativos ocorreram em Recife (6,84%), Salvador (6,71%), Belo Horizonte (5,26%) e João Pessoa (4,25%).

O preço da cesta básica aumentou em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em fevereiro no comparativo com o mês anterior. Apenas em Goiânia houve queda (-4,55%), de acordo com os dados divulgados na última segunda-feira (08). Os aumentos mais significativos ocorreram em Recife (6,84%), Salvador (6,71%), Belo Horizonte (5,26%) e João Pessoa (4,25%).

Apesar do pequeno aumento (0,81%), a cesta básica mais cara foi encontrada em Porto Alegre (R$ 238,46), seguida de São Paulo (R$ 229,64), Vitória (R$ 224,74), Manaus (R$ 223,90) e Rio de Janeiro (R$ 221,80). Os menores custos foram registrados em Aracaju (R$ 169,57), Fortaleza (R$ 176,89) e João Pessoa (R$ 179,28).

No primeiro bimestre, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 cidades pesquisadas. Em comparação com fevereiro do ano passado, 13 capitais registraram queda.

O leite encareceu em 12 localidades, principalmente em Natal (6,25%), Vitória (5,07%), Curitiba (4,85%) e Florianópolis (4,59%).

O arroz ficou mais caro em 15 locais no comparativo de fevereiro com janeiro. Apesar de o produto estar em período de safra, a alta se deve a fatores climáticos em várias regiões, com chuvas que alagaram áreas de plantio e escoamento prejudicado por falta de estradas em condições de tráfego. Já o feijão teve alta em 10 capitais, incluindo Porto Alegre (10,64%) e Belém (4,88%).

Também em 15 capitais foi verificada alta no açúcar. A crise chegou a propiciar a redução dos preços devido à queda nas exportações, mas agora, com o aumento das vendas para o exterior, os produtores voltaram a praticar preços mais elevados. O preço do tomate, com alta em 14 capitais, foi influenciado pela diminuição das chuvas e aumento do calor, o que provocou o amadurecimento mais rápido, com perdas na colheita e no armazenamento agravadas pelas más condições das estradas.

As informações são da Folha Online, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.

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