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DIEESE: preços da cesta básica continuam em queda

Das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, 16 apresentaram queda de preço em junho. Em nove cidades, a queda superou -3%; em outras quatro, ficou entre 2% e 3%. As maiores reduções ocorreram em Manaus/AM (-5,14%), Rio de Janeiro/RJ (-5,08%) e Vitória/ES (-4,83%). A única capital onde a cesta básica registrou aumento de preços foi Goiânia/GO (alta de 5,22%), onde a alta do feijão explica essa variação.

Das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, 16 apresentaram queda de preço em junho. Em nove cidades, a queda superou -3%; em outras quatro, ficou entre 2% e 3%. As maiores reduções ocorreram em Manaus/AM (-5,14%), Rio de Janeiro/RJ (-5,08%) e Vitória/ES (-4,83%). A única capital onde a cesta básica registrou aumento de preços foi Goiânia/GO (alta de 5,22%), onde a alta do feijão explica essa variação.

A aquisição do conjunto de itens básicos em São Paulo/SP custou R$ 249,06, o maior valor entre as localidades pesquisadas. Em Porto Alegre/RS, o preço da cesta correspondeu a R$ 248,15 e, em Manaus, ficou em R$ 236,57. As cidades mais baratas foram Fortaleza/CE (R$ 181,92), Aracaju/SE (R$ 184,17) e João Pessoa/PB (R$ 193,94).

Em junho, o valor do mínimo foi calculado em R$ 2.092,36, o que representa 4,1 vezes o mínimo em vigor, de R$ 510,00. Em maio, o piso mínimo era estimado em R$ 2.157,88 (4,23 vezes o menor salário legal), enquanto em junho do ano passado correspondia a R$ 2.046,99, ou seja, 4,4 vezes valor então vigente (R$ 465,00).

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Cesta x salário mínimo

Para adquirir a cesta básica, o trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir, em junho, na média das 17 capitais pesquisadas, jornada de 94 horas e 56 minutos, tempo menor que o exigido em maio (97 horas e 39 minutos). Em junho de 2009, a mesma compra comprometia jornada bem inferior: 90 horas e 14 minutos.

Quando se considera o percentual do salário mínimo líquido gasto com a cesta, após a dedução da parcela referente à Previdência Social, também é possível notar um pequeno recuo, em junho (46,90%) em relação ao comprometido em maio (48,24%). Em junho de 2009, o custo da cesta representava 48,90% do mínimo líquido.

As informações são do DIEESE, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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