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Dívida dos frigoríficos concordatários de MS ainda não foi apurada

A dívida dos frigoríficos Pedra Bonita, de Itaporã, e Diadema, de Caarapó, ainda não foi apurada porque foi solicitado prazo de 30 dias para sua apresentação à Justiça, explicou o advogado Evandro Garcia, que permanece na região tratando dos encaminhamentos da concordata preventiva e mantendo contatos com pecuaristas e fornecedores.

A lista oficial dos credores, que deverá ser publicada pela concordatária, não foi completada ainda pela contabilidade do grupo em São Paulo, mas estará pronta nas próximas semanas. Os valores divulgados pela imprensa “são especulações”, afirmou o advogado.

“Estamos de plantão aqui para atender todos os credores. Temos recebido apoio de autoridades, como o prefeito e vereadores de Itaporã, porque o perfil da empresa no passado garante nossa credibilidade e o compromisso é de pagar as dívidas e retomar o funcionamento”, afirmou o gerente administrativo Hercílio Messias Júnior.

A concordata preventiva, segundo Garcia, tem como objetivo suspender os pagamentos aos bancos em função dos juros que considera “abusivos” e restabelecer os negócios por intermédio de novos investidores. “Nesse primeiro momento, foram envolvidos todos os credores com a concordata, mas já estamos iniciando negociações com os pecuaristas”, disse.

Ele acrescentou que os frigoríficos têm relações bancárias com mais de 20 instituições, mas que todas as dívidas “serão questionadas judicialmente” e paralelamente sendo procurados acordos com os credores.

Fonte: Correio do Estado/MS (por Cícero Faria), adaptado por Equipe BeefPoint

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