O dólar comercial compra (BC) fechou a R$ 1,9565, no sexto dia consecutivo de baixa, o indicador Esalq/BM&F à vista foi cotado a R$ 55,71/@. No mercado futuro, recuo na maioria dos vencimentos com exceção de maio/07 e junho/07, que fecharam com variação positiva. Maio/07 fechou a R$ 55,40/@ e os vencimentos para outubro/07 tiveram baixa de R$ 0,08, fechando a R$ 61,25/@. O mercado físico do boi gordo segue firme e as cotações estáveis.
O indicador Esalq/BM&F à vista foi cotado a R$ 55,71/@, alta de R$ 0,06. O dólar comercial compra (BC) fechou a R$ 1,9565, e no sexto dia consecutivo de baixa o Banco Central diminuiu sua atuação, fazendo apenas leilão de compra de dólares no mercado à vista e aceitou no máximo 8 propostas, segundo notícia da Reuters. Assim o indicador Esalq/BM&F em dólares fechou o dia valendo US$ 28,47/@.
No mercado futuro, recuo na maioria dos vencimentos com exceção de maio/07 e junho/07, que fecharam com variação positiva de R$ 0,19 e R$ 0,06, respectivamente. Maio/07 fechou a R$ 55,40/@, com 1.247 contratos negociados e 5.464 contratos em aberto, e junho/07 a R$ 55,19/@. Os vencimentos para outubro/07 tiveram baixa de R$ 0,08, fechando a R$ 61,25/@ e o vencimento com maior variação foi novembro/07 com -R$ 0,40 (R$ 60,20/@), com apenas 92 contratos negociados e 413 contratos em aberto.
Segundo o broker de mercado, Rodrigo Brolo, “o mercado futuro segue firme para os vencimentos de curto prazo, reflexo das escalas curtas no mercado físico. Os contratos mais longos encontram cada vez mais vendas, uma vez que o dólar recuou em uma semana de R$2,05 para R$1,96”.
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 17/05/2007
Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 17/05/2007
No atacado da carne bovina, baixa de R$ 0,10 no valor do dianteiro, que foi cotado a R$ 2,30. Traseiro e ponta de agulha continuam inalterados valendo, respectivamente, R$ 4,20 e R$ 2,20. O equivalente físico caiu R$ 0,59, ficando em R$ 47,99/@.
Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista teve alta de R$ 0,49, cotado a R$ 419,84/cabeça, deixando a relação de troca em 1:2,19.
André Camargo, Equipe BeefPoint
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Toda vez que o dólar americano ameaça cair, coloca na corda bamba as commodities, a carne e outros produtos de exportação. Mas nunca vi o diesel, os adubos e principalmente os defensivos agrícolas cairem dos preços que tinham em agosto de 2002 quando o dólar quase chegou a R$ 4,00.
Pelo contrário, naquela época um balde de 20 litros de Padron custava R$ 1.200,00 e hoje custa R$ 1.800,00. O mesmo aconteceu com salário mínimo e outros custos de produção de carne como arame por ex.(a relação de troca com a arroba de boi daquela época para hoje piorou 3 vezes, para o boi é claro). Eu não estou nem azul se o dólar chegar a R$1,00 (um pra um), mas é papel do estado ter pulso para colocar os pingos nos is em relação ao preço dos insumos que historicamente sempre tiveram a alta do dólar para reajustarem seus preços e nunca fizeram o contrário; e considerando que insumos como diesel, arame, e adubos e defensivos são fornecidos por pouquíssimas empresas, figurando se não o cartel, pelo menos o oligopólio do setor.
E nós pecuaristas pouco representados só ficamos incrédulos, revoltados, desestimulados, reclamando, chorando e esperando.
Onde vamos chegar com isso?