O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, prometeu nesta segunda-feira (30) dar “absoluta continuidade” à política de recuperação do crescimento da economia brasileira, que acredita estar no “caminho certo”.
Para uma plateia de centenas de produtores rurais e empresários do setor do agronegócio na Agrishow, maior feira agropecuária do país, que acontece em Ribeirão Preto (SP), Guardia enfatizou que os investimentos também estão em trajetória de recuperação, o que passa pela volta da credibilidade da equipe econômica do atual governo.
“O que atingimos nos dois últimos anos já foi bastante coisa. Mas, para ter credibilidade e a volta dos investimentos, temos que ter equilíbrio macroeconômico”, afirmou Guardia. “Meu recado é de absoluta continuidade do que vem sendo feito nesse governo”, afirmou.
Guardia também frisou que a agenda de reformas macroeconômicas precisa continuar, visando segurança jurídica e simplificação tributária. “Precisamos enfrentar as reformas de que o país precisa, mas muitas vezes temos que enfrentar os interesses constituídos, e não é fácil”, disse.
O ministro ainda elogiou o papel do agronegócio no que chamou de “recuperação da economia”. “Vocês [setor rural] são o Brasil que deu certo e o Brasil é devedor do setor agrícola, por tudo que vocês já fizeram”, afirmou.
BB
Presente ao evento, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou que a recuperação da economia brasileira se deve em muito ao desempenho do setor do agronegócio, responsável por pouco mais de 40% de todas as exportações do país.
“A retomada do crescimento econômico brasileiro passa pelo agronegócio”, disse Caffarelli.
Líder absoluto do mercado de crédito rural, com uma participação de 60%, o Banco do Brasil já registrou um crescimento de 15% nos desembolsos ao agronegócio no acumulado dos nove primeiros meses da atual safra 2017/18 (de julho do ano passado a março deste ano), para R$ 64 bilhões.
Os bancos privados, por sua vez, têm investido para ampliar sua presença nos financiamentos agrícolas nas últimas safras.
Fonte: Valor Econômico.