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EEB: novo caso não abala negociação de Japão com EUA

O principal porta-voz do governo japonês, Hiroyuki Hosoda, disse ontem que o segundo caso de “vaca louca” descoberto nos Estados Unidos não vai afetar as deliberações da Comissão Japonesa de Segurança Alimentar, que estuda a retomada das importações de carne bovina americana.

Hosoda, que é chefe do gabinete da Presidência, disse que o novo caso da doença “não tem relação com as discussões mantidas na comissão”.

No entanto, logo após a confirmação do caso pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na sexta-feira, especialistas da Comissão de Segurança Alimentar expressaram sua preocupação dizendo que a situação os forçaria a examinar os padrões de segurança dos EUA e a possível disseminação da doença entre o rebanho bovino do país antes de decidir se o Japão deve retomar as importações de carne.

A comissão aprovou no mês passado uma proposta do governo para que não sejam exigidos testes de identificação da doença para animais com menos de 21 meses de idade. A decisão tinha sido vista como um passo à frente para permitir a retomada do comércio bilateral de carne.

O Japão era o maior comprador de carne bovina dos Estados Unidos até dezembro de 2003, quando o primeiro caso de “vaca louca” foi encontrado no rebanho americano. Depois de meses de negociações o Japão se recusou a estipular um prazo para reabrir seu mercado.

Enquanto isso, grupos de defesa dos consumidores querem que o governo mantenha o embargo até que Washington concorde em testar todos os animais cuja carne for destinada à exportação para o mercado japonês. O governo americano tem reiterado que tal exigência é desnecessária.

Fonte: Estadão/Agronegócios (por Ana Conceição), adaptado por Equipe BeefPoint

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