A suspensão da importação de carne brasileira pelo bloco europeu não deve afetar a posição do país na Rodada de Doha e uma eventual retomada das negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e o bloco europeu, acredita o Itamaraty.
A suspensão da importação de carne brasileira pelo bloco europeu não deve afetar a posição do país na Rodada de Doha e uma eventual retomada das negociações do acordo de livre comércio entre Mercosul e o bloco europeu, acredita o Itamaraty.
Segundo notícia de Denise Chrispim Marin, do jornal O Estado de S.Paulo, diplomatas avaliam que esse embargo deve ser interpretado como um caso isolado nas relações bilaterais porque se trata de um volume de importações equivalente a apenas 5% da demanda européia. E acreditam que tanto a Rodada quanto o acordo birregional poderão contornar essa e futuras tendências protecionistas da União Européia.
A resistência dos pecuaristas brasileiros em adotar um sistema de rastreabilidade conforme as exigências européias teria alimentado a decisão final de Bruxelas. No momento, além do diálogo bilateral, as alternativas para romper esse embargo e preservar o mercado já conquistado são reduzidas.