A suspensão da compra de carne fresca brasileira pelos Estados Unidos deverá ter impacto mínimo nas exportações brasileiras, disse nesta segunda-feira, 3, o diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Herlon Brandão.
Segundo ele, o país é um pequeno mercado consumidor de carne in natura brasileira, e a liderança do Brasil no mercado global do produto não deve ser ameaçada num cenário de oferta restrita em todo o planeta.
De acordo com Brandão, a venda de carne fresca para os Estados Unidos representa apenas 2% das exportações totais brasileiras. Tradicionalmente, o país vende carne industrializada para o mercado norte-americano, cujas exportações não foram afetadas.
“O Brasil é o maior exportador mundial e existe oferta restrita no mundo. A carne brasileira é aceita em mais de 160 países. A suspensão vai afetar vendas pontualmente para os Estados Unidos, que apenas este ano começaram a importar carne in natura do país, mas deve ter um impacto limitado no mercado como um todo”, disse Brandão.
Fonte: Agência Brasil e Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.