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Embargos não desestimularam investimentos

À espera da abertura do mercado para a carne de Mato Grosso do Sul, o pecuarista Wilson Brochmann, da Agropecuária Maragogipe, com quatro fazendas em Mato Grosso do Sul e uma no Rio Grande do Sul, não deixou de investir em suas propriedades e em seu rebanho de 30 mil cabeças, mesmo depois dos embargos devido aos focos de febre aftosa em 2005.

À espera da abertura do mercado para a carne de Mato Grosso do Sul, o pecuarista Wilson Brochmann, da Agropecuária Maragogipe, com quatro fazendas em Mato Grosso do Sul e uma no Rio Grande do Sul, não deixou de investir em suas propriedades e em seu rebanho de 30 mil cabeças, mesmo depois dos embargos devido aos focos de febre aftosa em 2005.

Além de o grupo ser um Estabelecimento Rural Aprovado no Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Eras), também é certificado pelo Eurepgap. “Nossa grande colocação de carne é no mercado interno, mas estamos prontos, esperando que Mato Grosso do Sul seja reabilitado a exportar para a UE”, disse, acreditando que a carne rastreada será bastante valorizada quando a Europa voltar a comprar. “Ainda mais se o número de fazendas autorizadas for mesmo reduzido”.

“Meu gado sempre foi valorizado. Duas semanas antes do embargo, a diferença entre o gado rastreado e não rastreado chegou a R$ 10 por arroba”, destacou o pecuarista João Gustavo Rebello de Paula, de Montes Claros (MG). Seu rebanho de 7 mil cabeças é rastreado e a propriedade está cadastrada no Eras. “Só não foi catastrófico porque a oferta está enxuta”, comenta Rebello. As informações são de Niza Souza, do jornal O Estado de S.Paulo.

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