Com os principais mercados importadores fechados, a tendência é que a oferta de carne Argentina aumente no mercado interno, derrubando os preços do produto, como vinha tentando conseguir o governo.
Como o embargo da Rússia e Chile (parcialmente), os maiores importadores individuais da carne do país vizinho junto com a Alemanha, a aposta dos analistas é que o consumidor argentino pague 10% a menos pelo produto a partir de agora.
A carne foi um dos fatores que mais impulsionaram a inflação do ano passado. Subiu 21,3% em 2005, enquanto o índice geral foi 12,3%, o maior dos últimos três anos. O item pesa na cesta básica, já que os argentinos são grandes consumidores de carne bovina (63,1 quilos per capita em 2004), de acordo com matéria da Folha de S.Paulo.